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Plano de parto: sim ou não?
Plano de parto: sim ou não?
Perguntas e respostas
O acompanhamento da gravidez tem mudado muito nos últimos anos, nomeadamente na área do plano de parto. Esta opção surge como garantia de uma experiência de parto humanizada e adaptada às necessidades da grávida, zelando pelo seu bem-estar em todas as etapas. Para comemorar o Dia Mundial da Grávida, assinalado a 9 de setembro, esclarecemos as dúvidas mais comuns sobre o plano de parto. Por si e pelo seu bebé, lembre-se que este é um momento único, que pode e deve estar de acordo com as suas preferências.
Um plano de parto é um documento em que a grávida manifesta a suas expectativas, relativamente aos procedimentos realizados no momento do nascimento. Podem ser incluídas considerações sobre atos médicos, cuidados de higiene ou características da sala de parto. Os hospitais e clínicas levam cada vez mais em conta este tipo de documentos.
No momento do parto, a mulher tem direito à presença de um acompanhante por si escolhido. Esta é uma norma consagrada pela lei n.º 110/2019 da legislação portuguesa. A mulher grávida deve também ser informada relativamente a todos os procedimentos que ocorrem durante o parto. Ainda que estes direitos estejam garantidos, ao recorrer a um plano de parto, estas e outras expetativas tornam-se mais explícitas.
A grávida pode tomar diversas opções quanto ao seu parto. A utilização de métodos não farmacológicos de alívio da dor, como deve ser feito o contacto pele com pele na primeira hora de vida e o corte do cordão umbilical por uma pessoa significativa são apenas algumas das preferências a ter em conta.
No plano de parto, é possível incluir as suas escolhas relativamente aos cuidados com o recém-nascido. Pode explicitar se prefere amamentar em livre demanda, autorizar eventuais intervenções no bebé ou optar por alojamento conjunto, caso não deseje que a criança seja colocada no berçário.
Não existe uma altura ideal para elaborar um plano de parto. Ainda assim, é recomendado que seja feito a partir das 28 semanas de gestação. Este deve ser enviado com, pelo menos, um mês de antecedência ao hospital de referência.
O plano deve ser orientado, de preferência, por um profissional de saúde especializado. Desta forma, é mais fácil elaborar um plano realista, conciso e adaptado às suas necessidades. Os cursos de pré-parto são boas oportunidades para obter mais informação.
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