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Os médicos pelos olhos das crianças
Os médicos pelos olhos das crianças
Patrocínio: Hospital da Luz
Eduardo (E) - Porque é que vieste hoje ao hospital?
Maria Luísa (ML) - Vim só ver como é que estavam os meus olhos.
E – E como é que estão eles?
ML - Estão bons, mas vim ver a vista.
É assim que começa um dos vídeos da campanha "Médico por um dia" do Hospital da Luz, nomeadamente o que trata a especialidade da oftalmologia. Será que a Maria Luísa consegue ver o que está no quadro, ou seja, na tabela de símbolos, que utiliza desenhos do quotidiano para avaliar a acuidade visual?
ML - Um sol, uma árvore, um carro e um pássaro.
Perfeito! Tal como 90% da população mundial, Maria Luísa tem uns lindos olhos castanhos. E está muito à vontade nesta consulta, até porque já tem óculos desde os 2 anos.
E - Não é preciso terem medo quando vão ao médico, porque os médicos só querem ajudar.
Depois de fazer a avaliação da sua paciente, o conselho deste “doutor” de palmo e meio, com uma bata branca igual à dos médicos crescidos, é para todas as crianças que ficam assustadas de cada vez que têm uma consulta no hospital. Nada como vestir a pele de um profissional de saúde para perceber que é alguém como nós, mas com poderes especiais para nos tratar.
Nos primeiros anos de vida, a patologia oftalmológica pode ter grande impacto no desenvolvimento psicomotor da criança, com repercussões irreversíveis a nível pessoal, familiar e social.
A deteção de problemas oculares em idade pediátrica é especialmente importante pela suscetibilidade das crianças em desenvolver perda permanente e irreversível da visão central (ambliopia), por ausência da formação de uma imagem clara na retina, durante o período de desenvolvimento visual (do nascimento até aos 6- 7 anos).
O rastreio oftalmológico deve, pois, ser realizado desde o nascimento nas consultas de pediatria, e avaliado em Oftalmologia. Isto, se forem verificadas alterações ou na presença de fatores de risco. Numa criança saudável e assintomática, a primeira consulta com um médico oftalmologista deve ocorrer até aos 3 anos.
O uso frequente e prolongado de monitores pode provocar astenopia digital, que se manifesta por sintomas como cansaço ocular, olhos vermelhos, pestanejo frequente, olho seco, comichão nos olhos, dores de cabeça, sobretudo quando usados mais de 2h/dia. O uso de écrans deve, pois, ser reduzido nas crianças, com uma atenção por parte dos pais a estas manifestações, por vezes subtis.
A campanha “Médico por um dia” funciona como material de apoio a pais e a pediatras, sempre que for preciso mostrar a uma criança o que se passa numa ida ao hospital, para uma consultas, uma vacina, uma ida ao oftalmologista, ao dentista ou ao otorrino!
Se o seu filho tem medo de ir ao médico, mostre-lhes os vídeos divertidos da campanha “Médico por um dia”, que o Hospital da Luz implementou para ajudar pais e médicos a afastar das crianças o medo da “bata branca”. Verá que vão fazer a diferença na próxima consulta!
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