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O QUE É A DERMITE ATÓPICA?
O QUE É A DERMITE ATÓPICA?
Saúde | Fonte: Mustela
A dermite atópica é um dos motivos de consulta pediátrica mais frequentes, podendo surgir a partir dos dois meses, afetando a qualidade de vida do bebé ou criança e da sua família.
O principal sintoma é o prurido, mas existem outros, como a vermelhidão e a descamação da pele, mais intensas em áreas específicas, que variam com a idade. Nos lactentes atinge a face e as superfícies externas dos membros; a partir dos dois anos localiza-se, sobretudo, nas pregas e dobra dos cotovelos, atrás dos joelhos, pescoço, etc. No adulto aparece mais frequentemente nas mãos e no rosto, sobretudo no contorno dos olhos, e não há grande diferença entre sexos.
Os sintomas são, normalmente, agravados durante o inverno, principalmente com o tempo frio e seco. A pele torna-se mais seca com a falta de humidade, agravada pelos aquecimentos, sendo que a roupa é, tradicionalmente, mais áspera, o que representa mais uma agressão para a pele.
Vasco Sousa Coutinha refere ainda que tal como outras doenças de causa genética, a dermite atópica não tem cura, mas tem tratamento. O principal, mesmo fora das crises, é não agredir a pele e, diariamente, hidratá-la bem. Por isso, recomenda um banho rápido com água pouco quente e com um produto de higiene suave, por exemplo, um óleo de banho ou um creme lavante, que são opções mais nutritivas para a pele. Aplicar, em seguida, um creme hidratante no rosto e no corpo. Para maior eficácia e segurança é ainda recomendado que se utilizem gamas adaptadas à pele atópica. Por estar em contacto directo com a pele, a roupa é também muito importante. Como tal, deve usar-se roupa de algodão e de cor clara. Durante as crises devem manter-se os cuidados anteriores, mas o tratamento das lesões da pele é realizado com um corticóide tópico, de acordo com a prescrição.
Se as crises forem frequentes, usam-se outros imunomodeladores para evitar os efeitos secundários dos corticóides. Em simultâneo, e para controlar o prurido, os pacientes tomam habitualmente anti-histamínicos orais, em geral, em doses mais elevadas do que nas alergias respiratórias. Para casos mais graves, pode ser necessária terapêutica sistémica, como sejam os corticóides orais, e, eventualmente, outros imunossupressores, radiação ultravioleta, entre outros.
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