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    TEMPOS DE CASA CHEIA

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    TEMPOS DE CASA CHEIA

    Nota Informativa

    Educação | Fonte: PIN - Centro de desenvolvimento

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    Descrição

    As famílias numerosas e a sua adaptação ao estado de emergência.

    Como será a forma de viver e experienciar este tempo de isolamento em famílias numerosas? Será que estão à beira de um ataque de nervos, ou os diferentes papeis papéis familiares e a multiplicidade de relações ajudam a transformar esta fase numa oportunidade? Entrevistámos 4 famílias numerosas e tentámos perceber como estão a viver neste contexto. Quatro testemunhos ajudam a perceber como é viver este contexto de exceção.

    Tarefas Escolares
    Alexandra Chumbo e Dário Guerreiro, psicóloga e veterinário, pais de seis filhos com idades entre os três e os 14 anos, partilham como têm sido os dias de confinamento lá em casa. No que respeita à organização escolar, todos se levantam à mesma hora e têm a mesma rotina que tinham antes deste período. Uma das regras é ninguém ficar de pijama, tomarem o pequeno almoço e iniciarem o período escolar até à hora de almoço.

    Mónica Cunha e Nuno Cunha professora e engenheiro, pais de cinco filhos, entre os cinco e os 12 anos referem que “até às 10h (enquanto já estou sentada à frente do computador em modo youtuber) eles sabem que tomam pequeno almoço, arrumam cozinha, vestem-se, arrumam os quartos e fazem as camas (tudo com orientação do pai).  Três vezes por semana, os mais novos têm aulas online com as educadoras respetivas no Webex (um no computador e outro no telefone).

    Os outros três, ora têm aulas online no Google Meet, ora têm de fazer trabalhos no computador e submeter no Google Classroom. A tarde é mais livre com atividades escolhidas por eles que eles escolhem, trabalhos que têm de adiantar e podem ver alguma televisão”, explica a Mónica. Lá por casa, as crianças não se deitam depois das 21h30, excetuando aos fins de semana, de quando em vez, quando gostam de dormir juntos na mesma cama ou numa tenda no sótão. “Por vezes, também querem fazer um teatro ou jogar a um jogo de família”, reforça o pai.

    Tarefas domésticas
    Também as tarefas domésticas são um desafio Ema Rodrigues e Bruno Correia, fisioterapeuta e empresário, são pais de três filhos com idades até aos seis anos, e cada um, à exceção do bebé levanta a sua loiça. “Sabem preparar pequeno-almoço e o lanche, ajudam a pôr a mesa e estas são tarefas diárias”, diz a mãe. Ao fim-de-semana, as mais velhas dividem as atividades a fazer, como por exemplo, apanhar e estender a roupa e tirar alguma loiça da máquina, entre outras. Mas a mãe é a mais sobrecarregada”.

    Sancha Silva e João Gonçalves, psicóloga e empresário não têm propriamente regras estabelecidas, pais de 4 raparigas, entre os um e os oito anos. “Quando estão por perto, peço ajuda, mas, às vezes, fazem-no de forma espontânea.

    Habitualmente, quando estou dedicada a essas atividades, peço que tomem conta das mais novas, o que é uma ótima ajuda e funciona bem porque brincam todas. Já Alexandra refere que “não há tarefas fixas, mas todos ajudam. Cada um faz o que mais gosta de fazer. Há um que gosta muito de aspirar, e duas filhas que gostam mais de cozinhar. A máxima é: todos ajudam.”

    Mónica e Nuno tentam fazer um plano semanal de tarefas e, em parte, conseguem cumprir. “Isso inclui pôr e levantar mesa, despejar a máquina da loiça, limpar o pó, aspirar, lavar a casa de banho, etc. Há tarefas cumpridas escrupulosamente todos os dias, como fazer as camas e arrumar. Há alturas em que preferimos ser nós a fazer, é mais rápido. Neste momento tem sido o Nuno a gerir as compras online de supermercado, do talho e da fruta porque tem um horário mais flexível”, explica Mónica. Também é ele que tem a seu cargo as limpezas, as arrumações e a maior parte dos cozinhados. “Não é fácil gerir todos em ‘pensão completa”, adianta.

    Manter o contacto à distância
    Mas dentro desta azáfama ainda existe tempo para as relações familiares e, no caso das famílias numerosas, importa priorizar o tempo com os outros. No caso da Sancha e do João, as estratégias estão bem definidas no que respeita a não deixar que o distanciamento esfrie os laços entre todos. “A nossa prioridade são os avós. Falamos todos os dias, seja por telefone ou vídeo chamada.

    Com os primos e os tios, vão falando pontualmente ou nós vamos dando notícias conforme vamos falando ou recebendo mensagens.” A Mónica e o Nuno mantêm o hábito de fazer videochamadas com os avós todos os dias e com os tios várias vezes por semana. “Com os amigos, eles gerem e vão-me pedindo o telemóvel quando as saudades apertam”, explica Mónica.”

    Para a família da Alexandra existe uma iniciativa familiar que os aproxima. Todos os dias rezam o terço em direto no Facebook, sentem que aproxima a família alargada e outras pessoas que desejem participar. Para comunicarem com os amigos, os nossos filhos estão a sentir alguma dificuldade, pois nenhum deles tem telemóvel. Os mais velhos, fazem um esforço para comunicarem através das plataformas digitais, pois não é a forma eleita de comunicação.

    O Casal
    As relações amorosas são também desafiadas. Onde fica o tempo e o espaço erótico que as rotinas permitiam construir entre o casal e que podiam aproximar emocionalmente o mesmo? Assim, a Sancha e o João tentam almoçar uma ou outra vez, os dois, em casa.  “Durante, o dia podemos ir convidar o outro para ir beber um café, à cozinha.  À noite, vemos as nossas séries ou pomos a conversa em dia”. Para Ema, esta proximidade tem sido um ponto muito fraco.

    O marido está muito sobrecarregado em teletrabalho e a Ema dedica-se às tarefas e ao bebé que não deixa grande espaço para qualquer ritual. “Como estratégia, mantemos as tecnologias fora da mesa, conversam em família, damos valor aos ‘segundos de ouro’ quando conseguimos conversar sem alguém chamar”, explica Ema.

    O Individual
    E, se, o coletivo se sobrepõe ao casal, em termos individuais, este contexto de isolamento social é também um desafio aos momentos de autocuidado. “De vez em quando sentamo-nos lá fora quando eles estão entretidos, mas sinto que é que mais falta nos faz”, explica Mónica.

    No caso de Sancha, tenta criar um espaço interior para cuidar de si própria. “Quando tomo banho saboreio o silêncio. “Quando desempenho alguma tarefa, ligo a alguma amiga, ou faço alguma reflexão de agradecimento. O facto de estarmos em privação de algumas coisas tem-me feito pensar muito em quem nasce em clima de guerra”, afirma.

    Apesar de todos estes desafios, todas as famílias partilham um sentimento de alegria. A família da Mónica refere que “apesar da falta de algumas atividades de escape, tem sido importante poderem estar todos juntos e aprender a conviver de outra maneira”.

    A família de Sancha salienta também o ganho na cumplicidade e na criatividade sublinhando que têm reforçado sentimentos de pertença e de família”. Ema e a família destacam que passaram a dar valor ao que mais sentem falta, conhecem-se melhor, aprenderam coisas novas e a gerir melhor os conflitos.

    A Arte
    Em tempo onde a criatividade é um ingrediente fundamental para o bem-estar familiar, a arte, a música e o teatro parecem ter um papel muito importante nestas famílias. “Apesar de não haver propriamente atividade estruturada, as miúdas da Alexandra, dançam e cantam de forma muito espontânea e todos os dias dedicando os serões à música”. A família de Ema tem visto peças transmitidas online pelo Teatro Politeama e fazem os desafios da #escolaemcasa.

    Para a família da Mónica, “tem sido realmente importante o contacto com a equipa de casais e o assistente espiritual, com várias celebrações durante o tempo pascal em que são sempre o coro, ocupando-lhes muito do tempo”.

    A Comunicação
    Também podemos pensar que, nestes tempos em que estas famílias passam mais tempo juntas e menos tempo com a família alargada e com os amigos, a comunicação, e a voz, têm um papel ainda mais importante, não só porque é a forma de nos ligarmos às pessoas, mas também pelo cuidado como falamos uns com os outros.

    Tanto a Alexandra, como Mónica e Ema afirmam a importância e o papel da voz. Mónica corrobora “Claro que a voz é importante, mas aquilo que damos mais valor são os abraços, os beijinhos e os miminhos”. A família da Alexandra refere que “tem sido bom, pois tenho tido contacto com pessoas com quem não falava há muito tempo”.

    Rituais
    Em relação aos momentos de paragem coletiva e de rituais que sentem como fundamentais, as famílias identificaram a hora do jantar como a mais indicada para fazer o balanço do dia. A família de Alexandra procura “fazer perguntas e identificar o estado emocional”.

    A família da Sancha sente que “o termómetro acaba por ser muito imediato, no comportamento e nas reações. A de Mónica realiza “jogos com perguntas para todos responderam abertamente: como por exemplo: “o que foi o melhor de hoje? O que quero agradecer? O que me irritou mais?”.

    Conflitos
    Os conflitos entre irmãos existem sendo que os pais procuram que “os resolvam sozinhos, havendo intervenção dos adultos quando necessário” defende a Alexandra e a Mónica. A família
    de Ema partilha que instituiu o dia em que cada um é o “chefe” e tem preferência nas escolhas nesse dia.

    No fim, o sentimento geral sobre estes dias que vivemos de forma tão intensa e diferente do habitual, por parte de todas as famílias é muito positivo. Mónica menciona que o “balanço de família numerosa em quarentena é muito positivo! Entretêm-se imenso juntos, redescobrem brincadeiras e jogos mais tradicionais (mosca, macaca, gincanas, construções). Nunca há um momento de paz, de silêncio nem de tédio… e ainda bem!”

    A família da Alexandra partilha que têm uma máxima: “Aqui em casa, há sempre com quem brincar e com quem implicar”. Não há grande espaço para aborrecimento. Refere também tem sido maravilhoso estar mais tempo com os filhos. “Os miúdos estão a gostar, claro que têm saudades de coisas simples, mas não estão aborrecidos. Andam bem-dispostos”, afirma Sancha “Sinto que reforçamos sentimentos de pertença e de família no sentido em que apesar de estarmos cheios de saudades da família alargada também nos sentimos muito completos “só entre nós”.

    Por fim, gostaríamos agradecer, à família Guerreiro, Gonçalves, Cunha e família Rodrigues, pela disponibilidade e pelo carinho com que nos deixaram “entrar” nas suas casas.


    Autoria:
    Bárbara Silva Dias, Técnica Sperior de Ensino Especial e Reabilitação
    Teresa Carvalho, Psicóloga Clínica e Terapeuta Familiar e de Casal da Equipa Técnica da Pin
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    Atualizado em: 2020

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