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Médico por um dia: os bastidores da superprodução com "médicos de palmo e meio"
Médico por um dia: os bastidores da superprodução com "médicos de palmo e meio"
Patrocínio: Hospital da Luz
Era uma vez… Como surgiu a ideia para criar a iniciativa “Médico por um Dia”?
A ideia surgiu há uns anos: o meu filho tinha 5 anos e, no seu colégio, pediram-me para dar uma aula. Nessa idade, há necessidade de fazer muitos rastreios, consultas e vacinas, que são muitas vezes assustadores para os miúdos, pelo que decidi desmistificar estes procedimentos, filmando o meu filho e a minha sobrinha no hospital, a fazerem de médico e enfermeiro, alternadamente.
Esta ideia foi depois desenvolvida com a equipa de marketing e comunicação do Grupo Luz Saúde, com uma superprodução em que estavam todos muito bem caracterizados e ainda com mais cenários do que aqueles que eu tinha feito antes.
Sentia, nas suas consultas, que existia efetivamente “medo da bata branca”?
Há sempre algum receio, sobretudo quando não conhecem o pediatra e o ambiente hospitalar. Nós criamos as condições para que as crianças se sintam à vontade e sem constrangimentos. Mas, até por se sentirem doentes e mais frágeis, tendem a reagir à nossa interação. Esta campanha é, por isso, muito útil.
A quem se dirige esta campanha e qual o objetivo fundamental?
O objetivo é mostrar o que acontece no hospital, quando o doente é uma criança, e falar das consultas de rotina, bem como de urgência e da vigilância da saúde da criança, criando um conteúdo para ajudar a perder o medo de ir ao hospital e que funcione como material de apoio fácil, atrativo e interessante, para disponibilizar aos pediatras e outros especialistas que lidam com crianças.
Tudo isto com linguagem simples, apresentação atrativa e com o envolvimento das crianças na história, para as crianças perceberem! O público-alvo são, por isso, crianças até aos 10 anos, pais e profissionais de saúde que lidam com crianças.
Da intenção à ação, como decorreu o processo e com que apoios contou?
A preparação foi feita com a equipa de marketing e comunicação do Grupo, definindo o modelo de campanha e os temas que ela deveria abordar. Depois, com a escolha da produtora que iria realizar os vídeos, a Many Takes, esta também passou a interagir na determinação de todos os detalhes. Foi um verdadeiro trabalho de equipa.
Que tipo de situações hospitalares vemos tratadas nestes vídeos?
São, na verdade, as situações mais comuns, que levam uma criança ao hospital: as consultas de rotina de pediatria e a vacinação, consultas de especialidades pediátricas, como alergologia, otorrino, medicina dentária e oftalmologia, e idas às urgências pediátricas, por causa de uma queda de skate, febre, mal estar geral e de uma forte dor de barriga que vem a revelar ser uma apendicite.
Que critérios foram utilizados para a seleção dos pequenos “médicos”, “enfermeiros” e “meninos doentes”?
Tinham de ser meninos e meninas com as mesmas idades das crianças a que se destinam estes conteúdos. E, confesso, eu própria fiz o casting entre os meus doentes, que conheço quase desde que nasceram e cujos pais acabam por dar-se muito bem comigo. Foram todos espetaculares, aceitando a minha proposta de os filhos fazerem estes vídeos sem hesitar.
Houve alguma formação prévia para a Maria Luísa, o Vicente, o Duarte, o Francisco, o João, a Maria Flor, o Santiago, o Xavier, o Salvador, a Matilde, o Eduardo, o Mateus, a Yasmin e a Maria do Carmo?
Só mesmo antes de cada situação filmada. Como acompanhei a produção, sempre que eles estavam no local onde iam ser filmados – a urgência, a consulta, a vacina… - eu explicava o ia acontecer e quais os gestos corretos. Eles conhecem-me todos muito bem e, por isso, foram sempre muito queridos, fazendo tudo como deve ser, sem erros e, sobretudo, sem perderem a paciência, quando a filmagem era um pouco mais demorada. Foram uns valentes. E super profissionais, apesar de nenhum deles ter antes feito nada do género.
As respostas que eles dão nos vídeos, por sugestão de toda a equipa, não foram ensaiadas, mas sim espontâneas, o que foi muito divertido e também uma surpresa para nós.
Como foi ser “realizadora” de pequenos “atores” tão curiosos?
Como disse, até foi bastante fácil. Eles já me conhecem todos, desde pequeninos. E têm uma excelente relação comigo. Alguns deles até pediram para continuar connosco no hospital todo o dia, para participarem em mais cenas! Mas a intervenção do realizador da Many Takes, Luis Almeida, e da sua equipa também ajudou muito em toda esta produção. Eles criaram o ambiente certo, para tudo ter corrido tão bem.
Houve alguma pergunta que a tenha deixado quase sem resposta?
Na verdade, sim. A Luísa e o Eduardo, por exemplo, puderam ser alternadamente médico e doente, e num dos cenários, contracenam com a Carminho, que faz de assistente da médica. Eles gostaram tanto que, a certa altura, a Luísa, muito despachada, pergunta: “O Eduardo e eu já tivemos oportunidade de ser médicos. Quando vai ser a Carminho?”
Qual foi a situação mais divertida que aconteceu durante as gravações? E a mais inesperada?
Em todos os cenários houve situações muito divertidas. É difícil dizer qual a mais divertida! A mais inesperada, mas também muito divertida, foi o João Maria, a fingir, dizer que não sabia que outras crianças o iam ver e depois fazer um rap a dizer: O Hospital da Luz é bom e cura tudo!
O que aprendeu com os pequenos “senhores doutores”? Acredita que têm futuro na área da Saúde?
Alguns deles revelaram-se muito bons profissionais, a executar à primeira os gestos e as perguntas e recomendações que eu lhes pedia para fazer e dizer. Pode ser que tenham nascido ali algumas vocações, sim!
Além de serem deliciosamente divertidos, porque é que pais, filhos e pediatras (que ainda não o fizeram) devem ver estes vídeos?
Porque são uma forma simples de explicar o que acontece quando os mais pequenos vão ao hospital. Porque são histórias contadas pelas próprias crianças, pelas suas palavras. Porque, sendo feitas por crianças, descomplicam cada uma das situações. E, se os pais ou os pediatras estão perante alguma dificuldade, estes vídeos podem ajudar a ultrapassá-la.
Que feedback tem recebido desta campanha?
Temos tido um excelente feedback. Toda a gente gosta imenso. Espero que, quem ainda não viu, goste também. E se divirta, claro.
Moral da história: porque é que “ir ao Hospital da Luz é bom”?
Porque é um excelente hospital para ir quando as crianças estão doentes ou para sabermos se estão a crescer e a desenvolver-se bem. E porque também é excelente a fazer coisas muito divertidas, como o "Médico por um dia"!
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