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    Porque (não) choro? Luto, género e diferentes expressões

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    Porque (não) choro? Luto, género e diferentes expressões

    Nota Informativa

    Pedagogia | Fonte: PIN - Centro de desenvolvimento

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    Descrição

    “Cheguei a questionar-me se ele gostava realmente dela ou se eram mesmo chegados... Não consegue sequer dizer o nome dela em voz alta.” “Fico desconfortável quando vejo a minha mulher chorar. A vida tem que seguir para a frente. Por nós e pela nossa filha que já não está connosco”. “Tudo o que faço é pelo meu filho, é em memória dele. Quando choro, é por ele. Quando sofro, é por ele. Esta é a minha forma de me manter ligada a ele.” “Não consigo perceber porque não consigo chorar a morte da minha mãe. Tenho tanto dentro de mim que não tem para onde ir.”

    São frequentes momentos de incredulidade e confusão com o processo de luto dos que nos são chegados ou o nosso próprio processo. Além das características individuais de cada um, não podemos ignorar o contexto mais lato em que o mesmo se expressa. As diferenças de género fazem parte deste contexto.

    Nas últimas décadas têm havido variadas mudanças, não só na forma como conceptualizamos o luto, mas também nos papéis que homens e mulheres têm nas suas famílias e na sua comunidade. Contudo, mantêm-se diferenças importantes nas estratégias de regulação emocional, assim como no processo de luto. É importante termos em conta estas diferenças, quer estejamos nós a passar por uma perda, quer a testemunhemos noutra pessoa (amigo, familiar, paciente, etc.).

    Diz-nos a experiência clínica que a tristeza, a saudade, o vazio, estão frequentemente presentes após uma perda significativa independentemente do género. As diferenças residem assim, não tanto no impacto emocional, mas sim no que fazemos com estes sentimentos: como os gerimos dentro de nós e como os expressamos.

    No geral, as mulheres recorrem mais a apoio social, seja através de amigos, família, grupos de apoio, psicoterapia. Mostram também uma maior aceitação da expressão emocional, permitindo-se com mais facilidade a sentirem-se tristes, por exemplo. Tendem, igualmente, a retirar mais conforto em rituais de manutenção da relação com a pessoa perdida, como idas ao cemitério, manter objetos e pertences da pessoa, entre outros.

    Já a generalidade dos homens acredita que devem ser fortes e devem ser capazes de resolver tudo de forma autónoma. Podem crescer com a ideia de que é importante estarem preparados para qualquer desafio e conseguir superá-lo ou com a ideia de que devem proteger a sua família e os que lhe são chegados. Já a expressão emocional tende a ser vista como sinal de fraqueza e é-lhes difícil contactarem com a sua vulnerabilidade. Assim sendo, tendem a refugiar-se no trabalho, como forma de evitamento e de proteção às suas próprias emoções dolorosas, mas também como forma de proteção do sofrimento que testemunham na pessoa que lhes é chegada (ex. esposa). Podem, por isso, ter mais dificuldade em pedir e aceitar ajuda e tendem a envolverem-se em mais comportamentos de risco (ex. consumos) e maior probabilidade de uso de retaliação e violência.

    Muitas destas formas de lidar com emoções difíceis, integram em si mesmas crenças importantes sobre o que se é ou não capaz e/ou adequado expressar. Importa assim olharmos para dentro de nós e darmo-nos conta das mensagens que surgem. Algumas mensagens como “Não gosto que me vejam a chorar”, “Tenho que sofrer sozinho/a”, “Não suporto vê-lo/a chorar”, “Não vou incomodar os outros com a minha dor”, “Se começo a chorar, não vou conseguir parar”, “Não tenho o direito a zangar-me”, “A tristeza é perigosa”, não são promotoras de uma regulação emocional tolerável e de um contacto produtivo com as emoções, nossas ou dos outros.

    Ainda, constatadas as diferenças de género, é importante refletirmos sobre o potencial de complementaridade das mesmas. Na verdade, modelos amplamente reconhecidos na área do luto defendem como aspetos de uma verdadeira integração e adaptação à perda o foco nas emoções e recordações associadas à pessoa perdida (o luto dito mais “feminino”) mas também o foco na funcionalidade, nas tarefas do dia-a-dia, cuja realização pode estar dependente da redução da intensidade emocional (o luto dito mais “masculino”). Pois, perante um acontecimento anti-natura, como o são a maior parte das perdas significativas, há que manter alguma sensação de normalidade e mestria no mundo.

    Assim, é importante reconhecermos que não há receitas perfeitas para fazer o luto nem tão pouco nenhum dos focos (emoções vs. funcionalidade) tem primazia sobre o outro. Por outro lado, quando perdemos alguém, sabemos que não é um processo linear. Sabemos também que não é algo que se “ultrapasse” ou que se “resolva”. Trata-se, sim, de uma experiência que integramos dentro de nós, nas nossas vidas que se quer que se expanda para além da mesma. Somos mais do que as nossas perdas, mas estas fazem e farão sempre parte de nós. E quer-se que este caminho não seja vivido isento de reflexão pessoal e reconhecimento da experiência interna, que permita a ampliação de estratégias de regulação emocional e, sobretudo, que não seja feito de forma solitária, escondida. Que seja um caminho em que se possa sentir acompanhado pelos seus.

    Artigo desenvolvido por:

    Sara Albuquerque - Psicóloga Clínica na Consulta do Luto no Centro de Desenvolvimento

    PIN - Centro de Desenvolvimento

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    Atualizado em: 2022

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