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    O QUE SE GUARDA NAQUELE BERÇO VAZIO? - O LUTO NA PREMATURIDADE

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    Pais
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    O QUE SE GUARDA NAQUELE BERÇO VAZIO? - O LUTO NA PREMATURIDADE

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    Saúde | Fonte: PIN - Centro de desenvolvimento

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    Descrição

    Os pais nascem antes dos filhos nascerem. Nascem quando os pensam, os desejam, os inventam. Durante o tempo da gravidez gera-se um filho, um pai e uma mãe. Quando nascem fora do tempo – na prematuridade - corta-se o tempo de todos serem devidamente inventados, esperados e preparados.

    As mães querem o bebé com elas. Ali, junto ao peito, com o corpo preenchido de saúde e o colo pronto a recebê-los. Os pais querem fotografar com todos os sentidos o que o coração lhes mostra: a família. Capaz, segura, confiante, corajosa, recheada.
    E quando as mães não os seguram no peito ainda quente? E quando as mães adormecem à noite a espreitar um berço vazio? O corpo anestesiado, sem saber se já é mãe. O coração amedrontado a saber que é (sempre) mãe. E quando os pais seguram o seu coração e abraçam a mãe para segurar a família?
    Um filho prematuro, de tão frágil e pequenino que é, abre um espaço enorme na verdade de cada pai e de cada família.
    Do ponto de vista individual, as emoções são uma cascata tão intensa quanto variada. Pode pesar muito a tristeza do que se vai perdendo, do presente não vivido: as fotografias que não se tiram, o quarto que não é estreado, as roupinhas que não servem, a amamentação que não é feita, os abraços que não se dão… E a tristeza é uma casa cheia de anexos: a angústia, a esperança (ora protegendo da dor da realidade, ora ajudando a funcionar nessa realidade), o medo (sem fingir, porque ele grita a toda a hora) e a culpa... Sim, a culpa faz-se acontecer com diferentes funções: “terá sido o meu corpo que não te soube deixar crescer? Fui eu que não te protegi? O que fizemos, nós, para merecer isto? Foram os médicos que não repararam? Foi Deus?”... A culpa relembra a estes pais que eles sabem o que é suposto fazer: proteger, proteger, proteger. É muito doloroso quando não o conseguem fazer. Por isso, o desafio é “como regular tudo o que sinto e senti, como guardar isto na minha história e no que sou?”
    E os pensamentos para onde vão? As perguntas, as recordações da gravidez, as dúvidas a martelar? As dificuldades em pensar, em dormir, em comer, em cuidar da casa e dos outros filhos, em ir trabalhar, em funcionar… “Como viver uma vida normal?”.
    Se ter um bebé prematuro é como uma viagem fora do carril, então magoamo-nos. Muito. É isso que acontece aos Pais, em silêncio ou não. Se não chegam ao destino, no tempo “certo”, então a notícia da chegada é ambivalente, o que complexifica a dor psicológica: alegram-se ao conhecer o seu bebé? Preocupam-se por ser tão cedo? Quantos dilemas e contradições ao longo de toda a viagem, quanto mexem com a sua identidade e o sentido da vida. Em que parte, de si, vão morar estas contradições? “Fico aqui o dia todo a cuidar de ti através deste vidro ou vou apanhar ar e comer? Cuidam bem de ti aqui ou deveríamos ir a outro sítio? Quero que venhas para casa, mas não vou saber proteger-te de tudo. Quero chorar todo o dia mas tenho de ser forte por ti. Só quero que sobrevivas mas quero que sejas saudável e autónomo…”.

    São tantos os aspetos traumáticos. Sim, porque trauma é tudo o que é intenso, ilógico, impactante e que deixa a pessoa impotente e sem recursos. Por isso, neste nascer prematuro há trauma: pela acumulação de desafios e dores (mais um exame, mais um dia, mais uma notícia, mais uma análise, mais uma noite, mais uma grama, mais um mês, mais, mais…); trauma pelas imagens, sons, cheiros, sensações que teimam em ficar presas e desorganizadas no corpo e na memória; trauma pelo que se vê acontecer tão perto (aquele bebé que não sobreviveu, aqueles pais que choraram como nós não queremos nunca chorar).
    Mas além do que vive dentro de cada um, do ponto de vista relacional muito há também a descobrir nestes pais: da relação entre si, à relação com o bebé, com os outros filhos, família, contextos de trabalho, cuidadores formais, etc. Como é agora a relação com este bebé? Quando será legítimo dizer que mãe e filho se conhecem? Como é que se cuida dele, sem beijar, sem ter de lavar as mãos com álcool primeiro? E os pais, como se amparam, tirando o medo um ao outro? Como é que se encontram, se cada um pode ter as suas estratégias de proteção (e se um “pensa positivo” e outro “só quer poder chorar?). Como é que se fala do dia da escola com os outros filhos e das chatices com os amigos depois de chorar baixinho junto à incubadora?
    Quantas tarefas terapêuticas ficam aqui por dar nome, sem que ninguém se aperceba da sua clareza. Como seria bom, e justo, que cada um destes pais que nascem antes do tempo tivessem amparo terapêutico (sem tempos, sem julgamentos, sem frases do senso comum, com o direito à dor).
    Cada pai tem tanto para contar, quase parecem “pais-gruta”: engoliram toda a dor para dar espaço a que o filho nascesse, várias vezes. E no meio disso fizeram-se estalactites: cresceram, gota a gota, a cada dia difícil. E, no meio de tantas perdas (pequeninas ou enormes), já nem conseguem identificar tudo o que faz parte dessa dor: “já passou o pior”, “foi tudo difícil”, “nem sei bem como aguentei”, “agora é pensar nele, continua a precisar de mim”. E lá cai mais uma gota, em cima de outra gota. Os pais serão sempre estalactites sem partir? Não podem, não deveriam precisar de ser.
    Há um luto a fazer, cheio de outros lutos. Um luto do que já não se recupera, das memórias que não se terão. Das lágrimas que se choraram e das que ficaram presas no corpo. Um luto de uma história que foge à idealizada: um álbum tão diferente. Um luto do bebé que talvez nunca venha a ser o que poderia ter sido (que sequelas do desenvolvimento ficaram?), um luto cheio de medo do futuro. Com a gratidão de termos o bebé connosco (relembrando os que nunca regressaram a casa), mas com dores que muitas vezes no silêncio se guardam. E em cada data para relembrar “aqueles dias”, as histórias reabrem velhas feridas, porque de tão complexa e engolida que foi a dor, foi difícil integrá-la.
    Seria bom poder cuidar-se destas dores antes de ser o tempo de cuidar do pai e da mãe. Seria tão importante estes pais crescerem no direito de serem atendidos. Pouco a pouco… como quem desinfeta uma ferida, porque dói muito. Quem os amparar fará mais do que escutar, poderá ter de saltar para a viagem fora do carril, com respeito, segurança e sintonia.
    Artigo desenvolvido por:
    Ana R. Santos – Psicóloga Clínica (Consulta do Luto)
    Carla Almeida – Mãe e Técnica Técnica Superior de Educação Especial e Reabilitação (Consulta do Prematuro)

    PIN - Centro de Desenvolvimento

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