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O MEU FILHO VAI PARA O 1º ANO…?
O MEU FILHO VAI PARA O 1º ANO…?
Educação | Fonte: PIN - Centro de desenvolvimento
A transição para o 1º ano é uma grande mudança de vida para todas as crianças. Sobretudo nesta fase, os pais começam a equacionar as melhores decisões para os filhos, decisões que podem ser determinantes num futuro académico e profissional, mas também pessoal.
Como saber se a criança está preparada?
Não são apenas as competências pré-escolares que devem ser consideradas quando se está em dúvida. Se a criança ficar mais um ano no jardim-de-infância, qual será o impacto de mudar o seu grupo de amigos? Os fatores de ordem emocional, comportamental e social devem também ser analisados na tomada de decisão.
Muitas são as questões que surgem, embora se saiba que existe um conjunto de competências tidas como determinantes na idade pré-escolar. Pode ser útil colocar na balança as dificuldades sentidas e as aquisições que a criança já tem. Por exemplo, pode ser importante perceber como é a linguagem da criança, se consegue manter a atenção, se é capaz de memorizar informações ou se tem adquiridas as noções espaciais e temporais.
Como trabalhar estas competências?
Numa época em que se assiste a uma mudança radical na nossa forma de viver e de estar, as novas tecnologias tentam dar resposta de forma a diminuir o impacto do isolamento devido ao COVID-19. No entanto, pode existir uma grande disparidade ao nível das práticas implementadas e oferecidas no ensino pré-escolar à distância, o que pode levar a lacunas ao nível da aquisição das competências pré-académicas para algumas crianças.
Sobretudo nesta fase, muitas crianças podem beneficiar de um trabalho mais dirigido e especializado em determinadas áreas. Este trabalho pode ser feito através de orientações aos pais, que não representam necessariamente mais uma sobrecarga na dinâmica familiar. Compreendendo o papel de cada competência para aprender futuramente disciplinas de português, matemática e outros conteúdos, os pais vão identificando determinadas tarefas que já fazem com os seus filhos em casa, sem as terem programado previamente. Com a orientação correta, os pais podem perceber como tornar estas tarefas mais eficazes e também identificar novas atividades que podem facilmente fazer aproveitando as suas rotinas diárias.
Concluindo, sabe-se que existem pré-requisitos académicos apontados como preditores do sucesso da aprendizagem, que não se resumem ao reconhecimento das letras e dos números. No entanto, a noção de que cada criança tem o seu ritmo de desenvolvimento, independentemente da sua idade cronológica, é igualmente importante. Quando se tomam decisões, deve ser considerada esta individualidade e pesar a ponderação de cada fator na vida das crianças. Um trabalho mais específico e personalizado pode fazer a diferença.
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