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    “NÃO PARECES AUTISTA!” OS DESAFIOS NA AUTORREVELAÇÃO DO AUTISMO: CONTAR OU NÃO CONTAR, EIS A QUESTÃO.

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    “NÃO PARECES AUTISTA!” OS DESAFIOS NA AUTORREVELAÇÃO DO AUTISMO: CONTAR OU NÃO CONTAR, EIS A QUESTÃO.

    Nota Informativa

    Pedagogia | Fonte: PIN - Centro de desenvolvimento

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    Não há uma resposta única para esta questão. Alguns estudos sugerem que a revelação do diagnóstico de Autismo poderá ter impactos positivos e melhorar a perceção dos outros em relação à pessoa com Autismo. Contudo, em algumas circunstâncias, poderá ser difícil prever como será a reação dos outros a esta nova informação. Partilhar o diagnóstico deverá ser sempre uma decisão do próprio, após ponderação de diversos fatores.

    Se algumas pessoas apresentam quadros de Autismo mais evidentes ao olhar comum, outras nem tanto. Isto é algo que vemos diariamente na nossa prática clínica. Aquelas que têm um quadro de Autismo “clássico” (por outras palavras, mais severo) podem ser facilmente identificadas pelas pessoas que as rodeiam. No entanto, há um vasto conjunto de indivíduos que se enquadram dentro do Espectro, mas que apresentam um bom nível intelectual, não manifestam estereotipias motoras marcadas e em que o Autismo parece ser “invisível” ao olhar dos outros. Falamos, por exemplo, de indivíduos com Síndrome de Asperger ou com Autismo de Alto Funcionamento (alguns dos nomes que são habitualmente utilizados para caracterizar as formas mais “ligeiras” de Perturbação do Espectro do Autismo).

    Convém lembrar que uma Perturbação do Espectro do Autismo pode ter apresentações muito distintas, variando de individuo para indivíduo, e ter variações na sua apresentação em diferentes etapas da vida da mesma pessoa.

    Apesar de poder estar “invisível”, algumas características de um quadro de Autismo podem condicionar o funcionamento da pessoa e comprometer a qualidade das suas relações pessoais, amorosas e profissionais. Muitas vezes, surgem dificuldades no contexto de trabalho que resultam de dificuldades associadas ao Autismo, podendo comprometer a produtividade, o desempenho ou as relações com os colegas no emprego. Outras vezes, um comportamento decorrente do quadro de Autismo intromete-se na relação conjugal. Em muitas circunstâncias, a pessoa com Autismo poderá precisar da ajuda do outro ou da sua compreensão e é nestes casos que a autorrevelação poderá tornar-se especialmente relevante.

    O dilema da revelação do diagnóstico a terceiros é algo que surge inevitavelmente na vida de uma pessoa com Autismo.

    Quando o Autismo é identificado na infância, a dúvida surge muitas vezes na cabeça dos pais (“Acha que deveríamos dizer ao treinador que ele tem Síndrome de Asperger?” – perguntam ao terapeuta). Na adolescência e na vida adulta este dilema transfere-se para o próprio (“A minha namorada queixa-se que nunca reparo quando ela está triste, será que devo dizer à minha namorada que tenho Autismo e que essa é uma dificuldade de uma pessoa Autista? Será que devo dizer ao meu patrão que sou Asperger? E os meus colegas de trabalho, também deveriam saber?”).

    Infelizmente, não há uma regra que ajude a pessoa com Autismo a tomar essa decisão. No caso de surgir tal dilema, poderá ser importante consultar um terapeuta especializado na área ou alguém próximo, que já tenha conhecimento do diagnóstico, que possa ajudar a pensar a questão. O mais importante será pensar nos prós e nos contras de uma determinada autorrevelação.

    Um dos potenciais benefícios que poderemos obter através da autorrevelação do diagnóstico poderá ser o aumento da compreensão dos outros relativamente ao comportamento da pessoa com Autismo. Isto poderá ser particularmente importante em diversos contextos e permitir a obtenção de algum tipo de ajuda específica. Por exemplo, em contexto laboral a partilha do diagnóstico poderá resultar em adaptações importantes que permitam que a pessoa desempenhe o seu trabalho de uma forma mais eficaz – imagine-se que a pessoa tem uma hipersensibilidade à luz e o seu escritório tem uma luz brilhante, para si encandeante, que perturba a sua capacidade de estar concentrada naquele local – a partilha do diagnóstico, devidamente enquadrada, explicada e compreendida, poderia facilitar uma mudança de local ou da luminosidade do espaço. Com uma autorrevelação, a namorada do António (nome fictício) poderia compreender melhor que o facto de ele estar sempre a falar de Columbofilia e parecer não se importar com mais nada está relacionado com uma área de interesse restrito (que é algo típico nas Perturbações do Espectro do Autismo).

    Infelizmente, há também potenciais riscos que poderão ser ponderados na partilha deste diagnóstico, dos quais se destacam: o estigma, a desinformação das pessoas, o medo de ser prejudicado na carreira profissional por “ser visto como alguém que tem uma deficiência, menos competente”, a difusão da informação para outras pessoas (ex. após a partilha com um colega da escola, este ir contar a todos os colegas). Estes riscos não têm de ser impedimentos para a revelação, mas se a pessoa estiver determinada a fazê-la, poderá ser importante antecipá-los para que saiba como gerir as situações daí decorrentes.

    Mesmo não havendo regras únicas, existem várias perguntas que a pessoa com Autismo poderá fazer a si própria, sozinha ou com a ajuda de terceiros, que poderá ajudá-la a tomar uma decisão e pensar sobre a forma de realizar esta partilha. A este respeito, a psicóloga Valerie L. Gaus propôs algumas questões que poderão ser interessantes meios de reflexão e linhas orientadoras, tais como:

    • Porque é que pretende que essa pessoa em particular saiba do diagnóstico?
    • De que forma pensa que essa partilha poderá melhorar a interação que tem com essa pessoa?
    • Está preparado para pedir a essa pessoa um apoio ou compreensão diferente por causa desta partilha? Se sim, consegue ser específico com essa pessoa acerca do que ela poderá fazer para ajudá-lo ou compreendê-lo melhor?
    • Quais são os riscos de partilhar o diagnóstico com essa pessoa?
    • Se não está seguro e essa pessoa é alguém que não é muito próxima de si (ex. um colega de trabalho), há outras formas de pedir ajuda ou cooperação sem partilhar o diagnóstico?

    Efetivamente, além da decisão de partilhar o diagnóstico, é muito importante que a pessoa saiba como comunicá-lo, que saiba explicar o que é o Autismo, a quantidade de informação a fornecer ao outro (que pode variar muito dependendo do interlocutor) ou quais as suas próprias especificidades neste enquadramento.

    Os estereótipos da sociedade acerca do que é o Autismo (ex. alguém a balancear-se o tempo todo) poderão causar desafios nesta comunicação. Nos consultórios ouvimos muitas vezes as frases: “quando partilhei o meu diagnóstico, disseram-me:

    Tu? Fica descansada, não pareces nada Autista!”. Esta resposta, embora inocente, encerra em si muito dos estigmas e estereótipos que temos acerca do Autismo. Este é apenas um dos muitos exemplos de reação negativa (sim, negativa) para a qual a pessoa com Autismo deverá estar preparada, para saber como lidar com ela.

    Por fim, para que esta revelação seja cada vez mais fácil quando necessária, além de ajudarmos a pessoa com a Autismo a fazê-la, de uma forma segura, temos de estar, enquanto sociedade, cada vez mais informados acerca do que são as Perturbações do Espectro do Autismo.

    Artigo desenvolvido por:
    Ivo Pinto - Psicólogo Clínico

    PIN - Centro de Desenvolvimento

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