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Arca de Noé: tudo sobre os animais do Jardim Zoológico!
Arca de Noé: tudo sobre os animais do Jardim Zoológico!
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Sabia que... no Jardim Zoológico moram cerca de 2 mil animais, de cerca de 300 espécies diferentes, muitas delas em perigo de extinção? Saiba tudo sobre os animais do Zoo e a conservação das espécies. Toma nota na agenda: a 28 de maio, o Jardim Zoológico sopra 140 velas e todos os habitantes estão em grande festa!
No entanto, o trabalho do Jardim Zoológico não se restringe ao perímetro de Sete Rios, realiza o seu trabalho de conservação um pouco por todo mundo, à exceção dos polos, através de Projetos de Conservação em que colabora, no habitat natural das diferentes espécies. Há quanto tempo não visita o Zoo?
Vamos descobrir curiosidades sobre alguns dos dois mil animais, de mais de 300 espécies diferentes, que habitam o Zoo.
Orix-de-cimitarra
- É um antílope ruminante, caracterizado pelos seus longos cornos curvados para trás.
- Pode chegar a 1,20 metros de comprimento.
Saguim-cinzento, Saguim-bicolor, Macaco-capuchinho e Mico-leão-dourado
- Pertencem todos à família dos Calitricídeos.
- Estes são os macacos mais pequenos do mundo e passam a maior parte do tempo à procura de alimentos!
Golfinho-roaz
- Tem uma camada grossa de gordura debaixo da pele, que o ajuda a manter a temperatura corporal.
- Emite sons semelhantes a estalidos e assobios e utiliza-os para comunicar com os outros golfinhos.
Gorila
- Olhar nos olhos de um gorila é uma postura de confronto para ele. Se um gorila cerrar os lábios e olhar fixamente, ele está claramente zangado!
- Pode distinguir os gorilas uns dos outros se observar os seus narizes. São todos diferentes e únicos.
Okapi
- As crias comunicam com as mães através de sons semelhantes a balidos.
- O Okapi e as girafas são da mesma família.
Lémure
- Ocupa grande parte do seu tempo a cuidar do pêlo.
- É um primata que só existe na Ilha de Madagáscar.
Rã-tomate
- A pele deste anfíbio pode produzir substâncias venenosas, mas também substâncias usadas para a cura de doenças do Homem.
- Uma em cada 3 espécies de anfíbios está ameaçada de extinção e pode desaparecer do planeta para sempre.
Dragão-de-komodo
- É o maior lagarto do mundo.
- Consegue comer um javali de 30 kg em apenas 17 minutos.
Rinoceronte-do-bornéu
- É solitário e a única relação social que mantém é com a mãe.
- Os chifres são feitos da mesma substância das nossas unhas e dos nossos cabelos.
Koala
- Alimentam-se quase só de folhas e rebentos de algumas espécies de eucaliptos.
- Passa entre 18 a 20h a dormir para armazenar energia, porque as folhas de eucalipto são pouco energéticas.
Leopardo-da-pérsia
- A sua cauda equivale a cerca de 60 a 75% do seu tamanho.
- É capaz de transportar na boca presas maiores e mais pesadas do que ele próprio e prefere caçar à noite!
Faça uma visita ao Jardim Zoológico e descubra de onde são oriundos e em que locais do Jardim Zoológico é que se pode encontrar cada um destes novos amigos!
No ano em que celebra 140 anos de um trabalho diário em prol da conservação de espécies ameaçadas, o Jardim Zoológico oficializa uma conquista histórica: o regresso do Órix-de-cimitarra (Oryx dammah) à Natureza!
O Órix-de-cimitarra é um antílope ruminante, caracterizado pelos seus longos cornos curvados para trás à semelhança de uma cimitarra (espada curva utilizada por povos orientais), que podem chegar a 1,20 metros de comprimento.
Com uma área de distribuição original de estepes semiáridas e desertos do Egipto, Burkina Faso, Líbia, Mali, Mauritânia, Marrocos, entre outros, tem a caça, a perda do habitat e a competição com o gado doméstico como principais causas para a sua extinção.
Esta espécie foi declarada como “Extinta na Natureza” pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) em 2000, e sem os esforços de conservação internacionais já estaria extinta em todo o mundo.
O Jardim Zoológico contribuiu diretamente para o programa de reintrodução desta espécie na Tunísia: estabelecendo uma população saudável e sustentável sob cuidados humanos, disponibilizando animais geneticamente importantes, para reintrodução em caso de falha da população original, e meios financeiros para apoiar as translocações.
É comum ver este animal agarrado pelas patas, mãos e cauda, todo esticado, fazendo lembrar uma aranha gigante, daí o seu nome comum.
Dono de um pelo lustroso, que contrasta com a face clara e nua, este primata de médio porte é ainda conhecido pelos longos membros e pela sua cauda preênsil.
As relações entre si são duradouras. Não só as crias dependem das progenitoras durante os primeiros dois anos de vida, como também macho e fêmea desenvolvem relações monogâmicas.
A cria começa a afastar-se da mãe perto das 10 semanas mas regressa para se fixar no seu dorso durante as deslocações na floresta. Os cuidados parentais são exigentes e da responsabilidade exclusiva da progenitora. Uma fêmea amamenta a sua cria durante 1,5 a 2 anos.
Apesar da IUCN, União Internacional para a Conservação da Natureza, indicar uma tendência de decréscimo populacional, o seu estatuto obteve uma importante melhoria desde 2008, altura em que foi classificado como “Criticamente em Perigo”.
Quando for ao Jardim Zoológico (o que é uma ótima ideia) procure na copa das árvores ou por entre os bambus a nova cria do Zoo: o Panda-vermelho! Esta é uma das espécies mais ameaçadas do mundo.
Com cerca de seis meses, a pequena cria já pode ser observada a explorar a instalação com a progenitora. No entanto, ao visitar o panda é importante saber que este pequeno mamífero apresenta comportamentos maioritariamente arborícolas pelo que, se não o encontrar a alimentar-se entre os bambus da instalação, deverá procurar na copa das árvores.
Detentor de uma pelagem densa e uma cauda longa que o ajuda a manter a temperatura corporal, este animal está perfeitamente adaptado ao frio que se faz sentir em algumas das suas áreas de distribuição, como por exemplo as florestas de montanha entre a China e o Nepal.
Apesar de se alimentar principalmente de folhas de bambu, este pequeno panda apresenta uma dentição de omnívoro e tubo digestivo de carnívoro, uma das muitas características peculiares que o caracterizam.
Classificada como “Em Perigo” pela União Internacional para a conservação da Natureza, IUCN, a população de Panda-vermelho apresenta uma tendência decrescente sendo atualmente considerado o panda mais ameaçado do mundo.
O Mico-leão dourado tem 35 centímetros. Sabe como se avalia o seu comprimento? Medindo-o do nariz até à ponta da cauda. Conheça tudo sobre este pequeno primata!
O Mico-leão-dourado tem pelo alaranjado e um tufo em torno da cara que faz lembrar uma juba, características que estão na origem do seu nome. A cauda comprida serve de apoio à vida arborícola, oferecendo o equilíbrio que precisam para andarem de ramo em ramo na copa das árvores.O que come?
A sua dieta consiste em frutas, néctar, insetos e pequenos vertebrados, que apanha nas fendas das árvores com auxílio dos seus dedos longos e esguios.
A porção de planície da Mata Atlântica brasileira é o único lugar do mundo onde esta espécie vive. Além do seu habitat representar menos de 2% do habitat original, está ainda fragmentado por pastagens de gado, estradas e cidades, o que representa uma ameaça à sua conservação.
O Jardim Zoológico apoia a conservação in situ de Micos-leões desde 1994, através de um programa que inclui estudos de comportamento e nutrição, implementação de corredores de floresta e reintrodução de animais no habitat.
O Okapi é um animal muito interessante e que desperta a curiosidade de todos os que visitam o Jardim Zoológico. Apesar das riscas pretas e brancas que apresenta nas patas traseiras sugerirem uma proximidade às zebras, este animal pertence à família das girafas.
Da próxima vez que for ao Jardim Zoológico procure este animal curioso que parece ter patas de zebra, mas na realidade pertence à família das girafas, um girafídeo.
O pescoço comprido do okapi (do latim Okapia johnstoni) ajuda a chegar às copas das árvores, os cornos são para se defender e a língua, com cerca de 30 centímetros, ajuda a comer e a manter os olhos e o nariz bem limpos!
O okapi habita as florestas densas da República Democrática do Congo e desenvolveu diferentes técnicas de sobrevivência. Sabe para que servem as riscas pretas e brancas?
Para se camuflarem na vegetação, aproveitando a luz e a sombra do copado. Estes animais são tão discretos e solitários que só foram descobertos em 1991.
A 15 de agosto nasceu, para ficar na história do Jardim Zoológico, uma cria de peso: um macho de Rinoceronte-branco, que passou os 40 kg com poucos dias de vida. Agora, pode ser vista a explorar a instalação juntamente com Andile, a sua mãe, nascida no Jardim Zoológico em 2014.
O Rinoceronte-branco é o segundo maior animal terrestre, logo a seguir ao Elefante-africano, sendo o macho maior do que a fêmea. À semelhança do maior da savana, podemos observar pelos apenas nas orelhas e na ponta da cauda.
Destaca-se do Rinoceronte-indiano, a outra subespécie que pode ser observada no Zoo, pelo lábio superior reto e preênsil e o facto de apresentar dois chifres frontais, que podem atingir um metro e meio de comprimento.
O Rinoceronte-branco é a espécie de rinoceronte mais sociável. As fêmeas estão geralmente acompanhadas pelas suas crias mais recentes e os machos dominantes são solitários.
O Koala é um dos animais presentes na Arca de Noé de Lisboa, o Jardim Zoológico. Esta espécie oriunda da zona costeira leste da Austrália é conhecida pela sua calma e pelas suas muitas horas de sono.
O koala é uma das cerca de 250 espécies de marsupiais conhecidas. A sua calma corresponde a uma perfeita gestão de energia. Devido ao baixo valor nutritivo da dieta, composta basicamente por rebentos e folhas de eucalipto, dorme a maior parte do tempo e chega a estar inativo 18 horas por dia.
De hábitos sobretudo noturnos, o koala é solitário mas não se importa de viver em pequenos grupos. No período de acasalamento, os machos marcam os ramos das árvores com o seu odor e emitem sons muito característicos.
No final do século XIX, havia populações numerosas, mas a desflorestação, os fogos, as doenças e a caça dispersaram os koalas e quase os levaram à extinção no inicio do século XX.
Classificada como Pouco Preocupante pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), a espécie contou com medidas de conservação específicas para a recuperação da população.
A principal missão do Jardim Zoológico é desenvolver um parque, tanto zoológico como botânico, como um centro de conservação, reprodução e reintrodução de espécies em vias de extinção, através da investigação científica e de programas de enriquecimento ambiental. Aliados a estes fatores estão as vertentes pedagógicas e lúdicas.
O Jardim Zoológico foi o primeiro parque com fauna e flora da Península Ibérica e, atualmente acolhe cerca de 2000 animais pertencentes a cerca de 300 espécies. No dia 28 de maio de 2023 celebra 140 anos.
Faça parte da família selvagem do Jardim Zoológico e torne-se um padrinho orgulhoso! O apadrinhamento pode ser individual ou em grupo.
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