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Está na hora de avaliar a melhor escola para os miúdos. E agora: como escolher?
Está na hora de avaliar a melhor escola para os miúdos. E agora: como escolher?
Se não houver vaga perto da sua área de residência, considere outras soluções. Fará sentido escolher uma escola perto do seu local de trabalho ou da casa de outros familiares que os possam ir buscar, para facilitar a logística?
Outro fator a ter em consideração é o horário e o estilo de vida dos pais. Até porque há escolas que têm turmas com aulas de manhã e outras com aulas à tarde. Isto pode ser mais vantajoso para alguns pais ou familiares que cuidem dos miúdos. Ou ir de encontro a necessidades específicas dos filhos. No tempo restante, caso haja possibilidade financeira, há complementos ao horário, como o ATL ou as AEC (atividades extracurriculares)
Há coisas que a escola ensina e outras que se aprendem em casa. Por isso, quanto mais alinhada a escola estiver com os valores e projetos da família, melhor. Há quem faça questão que os filhos frequentem as escolas que os pais frequentaram ou quem prefira dar-lhes uma educação diferente da sua.
Cabe a cada família avaliar as opções disponíveis de acordo com a educação que pretende dar: é mais importante que vão para o público ou para o privado? Que seja uma escola nacional ou internacional? Que estejam ligados à religião ou ao ensino laico? Que tenha o foco no bem-estar emocional da criança ou em competências práticas? Tudo isto pesa na decisão.
Ainda em linha com o ponto anterior, é imprescindível consultar o currículo de cada escola, as disciplinas obrigatórias, a possibilidade de escolher o currículo ou acrescentar atividades extracurriculares. E como funciona a avaliação.
Quantas línguas oferece? O ensino é bilingue e multicultural? É importante para a família que as crianças tenham aulas de catequese e religião e moral? A escola ajuda a desenvolver competências emocionais, tem aulas de yoga e meditação? Tem disciplinas de música, ensino artístico integrado ou uma forte componente desportiva? Qual é o ambiente da escola, tem um espírito mais colaborativo ou de competição? O que pesa na nota final?
Não se esqueça de ter em conta o que é importante para a família, mas também os gostos e aptidões da criança, já que é ela que passará a maior parte do tempo naquele estabelecimento.
Cada criança é única e tem necessidades específicas. Para alguns pais, pode ser mais importante ter um acompanhamento regular, educadores com formação e sensibilidade para necessidades especiais ou para o ensino inclusivo. Como é que a comunidade educativa lida com os casos de bullying? Há flexibilidade para estudantes federados em desportos?
Depois, há o grau de envolvimento que se espera dos encarregados de educação. Há pais que podem preferir uma comunicação mais informativa e outros que prefiram modelos com maior participação entre pais e a comunidade educativa.
Ou será que a prioridade está centrada na segurança e nas facilidades como as carrinhas que levam a casa, o ATL, as instalações da escola e estado das infraestruturas, os espaços de lazer, mediatecas e bibliotecas, os espaços verdes, a oferta alimentar, o controlo de entradas e saídas mais ou menos apertado? Também isto se relaciona com o estilo de educação, a fase de vida em que os pais se encontram e as condições que forem mais relevantes em cada momento da vida da criança.
Por último, sabemos que há fatores que nos ultrapassam, como o número de vagas das escolas e a disponibilidade do orçamento familiar. Por isso, pesquise e tire todas as dúvidas. Informe-se sobre as mensalidades, o que está incluído (fotocópias, materiais, custos extra para visitas de estudo e outras eventualidades), verifique se tem direito a apoios sociais (se for o caso) e como funciona o regime de admissão: se é preciso carta de recomendação, fazer testes para entrar ou realizar entrevistas.
Ainda neste processo, apoie o seu filho ao máximo e tente dosear a necessidade e pressão de entrar com as expetativas e resultados – que também têm impacto na criança.
No final do dia, a ideia é conseguir escolher algo que se alinhe com a vida familiar e permita à criança explorar e crescer da forma mais saudável e feliz possível.
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