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    DIFICULDADES DE AMAMENTAÇÃO – UM TESTEMUNHO REAL!

    • Detalhes
    Pais
    Saúde e Segurança
    Título

    DIFICULDADES DE AMAMENTAÇÃO – UM TESTEMUNHO REAL!

    Nota Informativa

    Segurança | Fonte: Fale Connosco

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    Descrição

    A bebé Madalena não nasceu de uma gravidez planeada, no entanto muito desejada. Quando descobriram, o pai e a mãe, sentiram medo e insegurança, mas que rapidamente se transformou numa felicidade plena.

    A gravidez e o nascimento são momentos de transformação da vida de uma mulher, de um homem, de um casal e de uma família. A filha passa a ser mãe, o filho passa a ser pai, a mãe e o pai passam também a ser avós, e os irmãos passam a ser tios.
    O apoio emocional e o atendimento seguro e personalizado centrado na família com envolvimento do pai durante a gestação e o nascimento são fundamentais para um momento agradável e isento de riscos, como o parto deveria ser.

    ‘’ (...) A gravidez ocorreu dentro da normalidade. Existiu suspeita de diabetes gestacional e hipertensão, mas que se conseguiu controlar. Às 41 semanas o parto foi induzido. A Madalena nasceu de cesariana de urgência com ventosas e manipulação manual para a desencaixar após um prolongado trabalho de parto. Nasceu com 3.705, além do sofrimento fetal e reanimação, depois teve durante algum tempo hipertonia, assimetria postural e reflexos exacerbados. Como foi reanimada não houve de imediato contacto pele a pele, eu também não estava em grandes condições por isso sinceramente nem sei bem o que senti de imediato. Depois foi uma grande felicidade e alívio (...)’’

    Durante a gravidez os pais, com o aumento das mudanças corporais da mulher, o aumento do tamanho da barriga, os movimentos do bebé, o sexo, a escolha do nome e com as imagens mais nítidas a cada ecografia começam a imaginar o bebé, a tirar parecenças e a personificar as características físicas e de personalidade (p.e.: se dá muitos ‘’pontapés’’ vai ser futebolista; se se mexe menos vai ser um bebé calmo). O nascimento do bebé imaginário ajuda os pais a aproximar-se do futuro bebé real e a favorecer a vinculação.
    Ao aproximar-se o momento do parto, começam a idealizar como será o mesmo, o que pretendem e o que não pretendem. No entanto, no momento e com o cocktail de hormonas é necessário que ambos, pai e mãe, saibam o que desejavam que acontecesse para que, caso a mulher não esteja capaz por cansaço ou se o estado de saúde não o permitir, o pai possa intervir e exprimir o que quer ou gostava que fosse feito. Afinal aquele bebé também é dele.
    Durante o nascimento há um aumento da adrenalina, tanto a mãe como o bebé ficam mais despertos, no entanto após esse momento e o baixar dessa hormona aumenta a sonolência. A reatividade do bebé nas horas seguintes poderá também estar relacionada com os efeitos da analgesia e a manipulação que sofreu durante o trabalho de parto e o parto propriamente dito.
    Neste sentido são extremamente importantes práticas clínicas que promovam a interação mãe-bebé (ou pai-bebé quando o estado clínico da mãe não o permite fazer), interação que trará benefícios para a vinculação e para evitar o início tardio da amamentação.
    Quando perguntei à mãe da Madalena como foi o início da amamentação, esta foi a sua resposta: ‘’Uma desgraça. Foi logo à mama no recobro, mas só chorava, nada a consolava, nem a mama. O biberão foi introduzido quando perdeu o peso e não nos deixavam sair da maternidade sem que ela engordasse (...)’’
    Tendo em conta a idade gestacional com que nasceu a Madalena era expectável que a sucção, reflexo oral inato e primordial, estivesse maturado, uma vez que surge e se desenvolve ainda dentro da barriga da mãe. A sucção é uma das funções principais da boca e a mais exigente, entre as 12-17 semanas de gestação podem ser observados movimentos de deglutição e sucção, entre as 25-29 semanas movimentos complexos de sucção digital e entre as 35-37 semanas desenvolve-se a coordenação da sucção-respiração-deglutição.
    O reflexo de sucção encaixa-se dentro das funções estomatognáticas, sendo um mecanismo neuromuscular complexo que contribui para o crescimento craniofacial e desenvolvimento neuromuscular das estruturas orofaciais utilizadas durante a mastigação, deglutição, respiração e fala.
    Quando pensamos em sucção, imediatamente vem a ideia de amamentação e alimentação do bebé. Para além da função nutritiva, a sucção tem uma componente que ajuda na satisfação das necessidades afetivas, emocionais e de regulação do bebé.
    É importante lembrar que os músculos e estruturas utilizadas quando a criança realiza sucção, são os mesmo que irá utilizar para falar, mastigar, deglutir e respirar. Neste sentido, este reflexo prepara os músculos e estruturas da face – lábios, língua, bochechas, palato, mandíbula – para as etapas seguintes de diversificação e introdução alimentar, comer com a colher, beber pelo copo e falar.

    ‘’(...) demonstrou desde o primeiro dia muita dificuldade em mamar, com muitos episódios de engasgamento, bolsar. Após avaliação da TF Marta ainda no 1º mês percebemos que haviam dificuldades ao nível da sucção que a impediam de fazer adequadamente este processo (...)’’

    Após três semanas de nascimento observei a bebé Madalena e já não estava a ser alimentada através de leite materno. Segundo a mãe, já não estava a produzir leite. E não existiria a possibilidade de relactação? Na verdade, para estes pais isso seria mais uma fonte de ansiedade e o que pretendiam era tornar aquele momento prazeroso para toda a família por isso nesta situação não seria uma boa possibilidade. Perguntei-lhes qual o seu desejo. Apesar de ser Terapeuta da Fala e Conselheira do Aleitamento Materno e defender a amamentação exclusiva sempre que possível até aos 6 meses, tal como é defendido pela OMS (Organização Mundial de Saúde), devido aos benefícios para a mãe, bebé e económicos, como profissional de saúde, não posso ser, ou melhor, não devo ser fundamentalista. Aqueles pais queriam tranquilidade na hora da alimentação e eu estava ali para os ajudar seja através da mama ou do biberão. A decisão de como alimentar o bebé, é isso mesmo uma decisão dos PAIS daquele bebé. Claro que, a devem tomar de forma informada tendo conhecimento dos benefícios, prós e contras de cada uma das hipóteses e escolhas das possíveis formas de alimentação do bebé.
    Quando vi a bebé Madalena observei uma bebé que não estava tranquila, verificando-se nas suas expressões faciais e movimentos corporais. Era uma bebé em permanente estado de alerta e defensividade oral. E porquê? Porque comer não era prazeroso para ela, não era confortável, devido às alterações globais no tónus, à sensibilidade global e, consequentemente, às alterações nos reflexos orais, padrão de sucção e coordenação sucção-respiração-deglutição. Não era um momento confortável para ela, nem para a mãe, nem para o pai.
    Os reflexos orais – reflexo de procura ou quatro pontos cardeais, sucção, deglutição, protrusão de língua; e os reflexos de proteção tosse, vómito, mordida – são fundamentais desde o nascimento porque preparam para as etapas futuras de alimentação, assim é preciso que estejam presentes, não de forma intermitente ou exacerbada.
    A alimentação é muito mais do que satisfazer uma necessidade básica, requer que os sistemas e competências sensoriais e motoras funcionem de forma harmoniosa e coordenada. Quando tal não acontece podem surgir dificuldades sociais e emocionais, influenciando o desenvolvimento da criança, as relações e a dinâmica familiar. A hora da alimentação passa a ser uma situação de grande ansiedade, stress e sofrimento.
    Para que a intervenção seja eficaz, é importante considerar e observar aquele bebé e família como um todo, recolhendo informação desde a gestação até ao momento atual: história clínica, rotinas do recém-nascido e da família, estado clínico do bebé e da mãe. Estas variáveis são determinantes para definir qual o caminho seguir na intervenção direta. Na observação direta, antes de tocar vamos observá-lo, ver a coloração, local onde está, estados de consciência, padrões motores globais, a respiração, reflexos orais e sinais de stress e momento de alimentação.
    Quando colocavam a chupeta na boca era possível observar uma expressão facial de desagrado, por vezes choro, reflexo de vómito exacerbado e sucção fraca. A bebé Madalena nem segurava a chupeta, assim que possível tirava-a de dentro da boca. Na alimentação, quando se começava a introduzir a tetina existia de imediato reflexo de vómito, os ciclos de sucção/respiração/deglutição apresentavam um padrão irregular e descoordenado, existia diminuição da força dos músculos orais, apresentava dificuldade em controlar o leite dentro da boca, escorrendo leite pela comissura labial e acabava por se engasgar e tossir com frequência. Durante e após o momento de alimentação observava-se desconforto.

    Mas como é a intervenção de terapia da fala com um bebé?

    Na intervenção, os pais são os meus aliados e ali somos uma equipa, há situações em que eu nem preciso de tocar no bebé, ou toco o estritamente necessário e com algumas mudanças e estratégias conseguimos melhorar o quadro. No caso da bebé Madalena foi necessário ganhar a sua confiança existindo a necessidade de adequar a postura durante e após os momentos de alimentação, a realização de massagens corporais, extra e intra-orais, realizar estimulação sensório-motota-oral, adequação da sensibilidade, estimulação da sucção não-nutritiva e nutritiva através de materiais específicos, respeitando sempre a bebé, os seus limiares de conforto e desconforto, o cansaço e stress. Foi necessário a utilização de estratégias de antecipação que lhe transmitissem que estava na hora de comer e que ela com tranquilidade o conseguia fazer. Quanto mais fome têm mais difícil de coordenar a sucção/deglutição/respiração, sendo, por vezes, necessário ajudá-los a fazer pausas para descansarem e respirarem.
    Na alimentação com biberão é necessário adequar a tetina ao tamanho da boca do bebé e privilegia-se um furo pequeno para que continue a fazer força e a exercitar a musculatura orofacial.
    Juntos conseguimos que a bebé Madalena se tornasse autónoma e conseguisse alimentar-se de forma tranquila e segura. A transição para a alimentação complementar, bem como a utilização do copo e colher, foi feita sem quaisquer dificuldades ou queixas, desde cedo começou a demonstrar interesse pela comida do adulto. Atualmente é uma criança feliz e resolvida. Conseguimos tornar o momento da alimentação num momento de satisfação e comunicação entre todos, sem quaisquer repercussões nos processos seguintes. A alimentação nos primeiros meses de vida é a base para facilitar a introdução alimentar mais tarde.

    E quando nem tudo corre como planeado?

    Quando algo corre menos bem, todas as expectativas e a idealização do futuro do bebé vão ‘’pelo cano abaixo’’. É uma fase de grandes mudanças a todos os níveis, emocional, relacional e físico, sendo necessário não ter medo, vergonha, sentir-se inferior ou pior mãe por ter de pedir ajuda. A família precisa de se sentir apoiada, segura e confiante não só a amamentação, mas com todos os processos que envolvem a chegada de um bebé, pois estão todos a conhecer-se e a adaptar-se a novas rotinas e a uma nova ‘’mini pessoa’’ que chegou às suas vidas. O mais importante é aliviar o bem-estar de todos.
    Quando a amamentação corre bem, há muito menos possibilidades de existirem alterações no desenvolvimento da criança, nas funções do sistema estomatognático e na fala. Contudo, a amamentação é uma tarefa exigente em que o bebé precisa de ser capaz de extrair o leite, seja da mama ou do biberão, engoli-lo e respirar, tudo ao mesmo tempo de forma coordenada. Só coordenando estes três processos – sucção, deglutição, respiração – é que conseguimos uma alimentação segura e eficaz.
    Isto não é uma fórmula matemática, é uma equação em que as variáveis variam de acordo com cada bebé e cada família, por isso as estratégias que utilizei com a bebé Madalena não significa que resultem com o seu bebé. Assim, caso observe dificuldades na alimentação do seu filho não hesite em contactar um profissional de saúde pois pode mesmo ajudar.

    ‘’(...)Com apenas 3 sessões e muitas estratégias dadas pela TF Marta, a bebé Madalena melhorou significativamente. Já não se engasgava e bebia o leite com satisfação. Obrigada Marta pela ajuda preciosa! (...)’’

    Autor:
    Marta Marreiros, Terapeuta da Fala do Fale Connosco - Saúde Personalizada
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