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A FASE MAIS INCRÍVEL DA VIDA
A FASE MAIS INCRÍVEL DA VIDA
Partilhas por Catarina Furtado
Mesmo quando não falamos a mesma linguagem que os adolescentes, não podemos desistir da linguagem universal dos afetos, que não conhece gerações, nem fronteiras – e cura tantas feridas.
Nesses encontros, partilho o que tenho vivenciado enquanto Embaixadora de Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), mas também como presidente da Corações Com Coroa (que dedica grande parte das suas ações aos jovens, desde bolsas de estudo para raparigas a um projeto nas escolas contra a violência no namoro, passando pelo atendimento gratuito na nossa sede) e, ainda, como documentarista do programa “Príncipes do Nada” (RTP), uma experiência que relatei no meu livro “O Que Vejo e Não Esqueço” (A Esfera dos Livros).
Todos os anos reservo uma ou duas semanas para andar pelo país a visitar as escolas que me convidam. E é difícil descrever o que sinto. O facto de os jovens me confiarem tantas vezes as suas intimidades, dúvidas, medos e sonhos deixa-me com um enorme sentido de gratidão e responsabilidade – e foi precisamente à gaveta da responsabilidade que fui buscar a resposta para um convite: escrever um livro sobre a adolescência.
Confesso que o “generation gap” sempre me fez uma certa confusão e, por isso, juntando esse tal sentido de responsabilidade ao facto de ter um bocadinho de medo de que a tecnologia retire influência a nós, educadores, junto dos nossos jovens, aceitei o desafio e escrevi “Adolescer é fácil, #só que não” (Porto Editora), que está à venda desde o mês passado.
Construí quatro capítulos que resumem as nossas vidas – “Quem és tu?”, “Ouve o teu coração”, “O poder da tua mente” e “O mundo à tua volta” – e ainda fui resgatar memórias que misturei com outras histórias reais e dicas para filhos e pais, tudo regado com muito amor.
Eu dedico este livro aos meus filhos Beatriz e João com a convicção inabalável de que esta geração de jovens tem um potencial inacreditável para transformar o mundo num lugar mais justo, sustentável e igualitário. Temos de os fazer acreditar. Temos de os ouvir e de lhes dar ferramentas. E mesmo quando não falamos a mesma linguagem que eles, não podemos desistir da linguagem universal dos afetos, que não conhece gerações, nem fronteiras – e cura tantas feridas.
Catarina Furtado
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