Título
Parentalidade consciente no novo ano
Parentalidade consciente no novo ano
Neste novo ano, convido-o a refletir sobre a parentalidade de uma forma mais consciente e intencional.
Apesar de o novo ano ser apenas uma continuação da nossa vida, com este surge muitas vezes a sensação de recomeço, que nos leva a fazer um balanço sobre o ano passado e das mudanças que gostaríamos de implementar no novo ano: as famosas resoluções de ano novo!
No ano que passou quantas vezes deu por si a pensar “nunca tenho tempo para nada”? No ritmo a que vivemos hoje em dia e no meio das exigências a que somos expostos, parece sempre que sobra pouco tempo para “só” estarmos em família e pensarmos conscientemente sobre os pais que queremos ser. Isto resulta, muitas vezes, numa parentalidade em piloto-automático, ou seja, em que estamos constantemente a responder aos desafios e demandas que vão surgindo, o que gera um elevado nível de stress e imprevisibilidade na família, ao invés de assumirmos uma postura consciente sobre as nossas escolhas e aquilo que queremos atingir.
Não existe uma fórmula mágica para se ser boa mãe ou bom pai. Também não existem famílias, nem crianças iguais. Todos temos as nossas forças e fraquezas, pelo que o mais importante é encontrarmos o que funciona para a nossa família. Quando se tenta aplicar os conceitos de consciência e intencionalidade à parentalidade, o que implica termos tempo para pensar, os desafios são muitos no mundo veloz em que vivemos e em que muitas vezes não sobra espaço para nos questionarmos e para a dúvida. Cabe-nos a nós rompermos com este ciclo em prol de famílias mais conscientes e felizes.
Agora, reflita sobre as suas respostas. Em que medida é que estas se aproximam daquilo que acontece atualmente?
Estas perguntas sobre as quais podemos ir refletindo ocasionalmente, colocam-nos num lugar de consciência quanto ao nosso papel de pais. Ajudam-nos a ser mais coerentes nos comportamentos, atitudes e valores que devemos adotar para nos tornarmos nos pais que queremos ser para os nossos filhos. Agir em piloto automático pode resultar numa repetição de padrões inconscientes, que aprendemos na infância e que, frequentemente, não se compatibilizam com aquilo que queremos ensinar aos nossos filhos.
Lembre-se: não existem fórmulas mágicas! Mas podemos sempre aproximarmo-nos da mudança que queremos ver na nossa família.
Psicóloga Clínica
Se gostou deste artigo, também poderá gostar de:
Desvendando os tesouros cognitivos: a integração da Avaliação Neuropsicológica e Cognitiva
Para usufruir deste desconto apresente esta página.
Fique a par, todas as semanas, dos melhores programas e atividades para fazer com os mais novos