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O tesouro de Mafra
O tesouro de Mafra
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6 €
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Mandado construir no século XVIII pelo Rei D. João V, o magnificente Palácio Nacional de Mafra ocupa uma área de quatro hectares. Dividida em 1200 divisões, mais de 4700 portas e janelas, 156 escadarias e 29 pátios e saguões - é o mais importante monumento do barroco em Portugal.
No Convento de Mafra encontra obras de escultura e pintura de grandes mestres italianos e portugueses. Aqui, há, ainda, ainda dois carrilhões com 92 sinos, que constituem o maior conjunto histórico do mundo.
O Palácio possui outro recorde interessante - o maior corredor palaciano da Europa com 232 metros de comprimento que separam o Palácio do Rei do Palácio da Rainha.
O Paço Real ocupa todo o andar nobre do edifício de Mafra e os dois torreões, sendo o do Norte destinado a Palácio do Rei e o do Sul à Rainha, ligados por uma longa galeria de 232 metros. Aqui, esperavam-se as audiências reais, exibiam-se as joias e os vestidos ou criavam-se as intrigas políticas e amorosas.
O Palácio do Rei e o da Rainha funcionavam separadamente, cada um com as suas divisões próprias. Para os príncipes estava destinado um palacete na extremidade Nordeste do edifício e para as princesas outro a Sudeste. Ambos funcionavam também separadamente.
Originalmente decorado com tapeçarias flamengas, tapetes orientais e mobiliário para aqui encomendado, o Paço sofre uma profunda modificação na época de D. João VI. Muitas dessas tapeçarias, quadros e mobiliário são levadas pela Família Real para o Brasil em 1807, de onde não regressaram.
A ala sul sofreu algumas obras pontuais e de decoração. Foi também nesta ala que D. Manuel II passou a última noite no reino, de 4 para 5 de Outubro de 1910, antes de partir para o exílio.
Concebido inicialmente como um pequeno convento para 13 frades, o projeto para o Real Convento de Mafra foi sofrendo sucessivos alargamentos, acabando num imenso edifício de cerca de 40.000 m2, com todas as dependências e pertences necessários à vida quotidiana de 300 frades da Ordem de S. Francisco. Junto ao Convento fica o Jardim do Cerca.
O Convento foi incorporado na Fazenda Nacional quando da extinção das ordens religiosas em Portugal. Desde 1841 até aos dias de hoje, foi sucessivamente habitado por diversos regimentos militares, sendo desde 1890 sede da Escola Prática de Infantaria e, hoje, sede da Escola das Armas.
A Basílica ocupa a parte central do edifício, ladeada pelas torres sineiras. Foi feita segundo o desenho de João Frederico Ludovici ourives de origem alemã que, após a sua longa permanência em Itália, a concebeu ao estilo barroco italiano.
De destacar, neste espaço, a escultura italiana, a mais significativa coleção de escultura barroca existente fora de Itália e o conjunto único de seis órgãos históricos.
O Real Convento de Mafra possui um conjunto de dois carrilhões ou seja uma série de sinos afinados musicalmente entre si. No caso de Mafra são 98 sinos, o que os torna uns dos maiores carrilhões históricos do mundo.
O Palácio Nacional de Mafra possui uma das mais importantes bibliotecas portuguesas, com um valioso acervo com mais de 36 mil volumes, exemplares únicos e raros produzidos entre os séculos XV e XIX. Ocupa a ma is nobre e vasta de todas as salas do grande palácio. Aqui, encontram-se cerca de 30 mil volumes.
Este monumento foi classificado, no dia 7 de julho de 2019, Património Cultural Mundial da UNESCO.
Preços: Arte Sacra e Núcleo Conventual, Paço Real e Biblioteca: 6€
Obs.: Entrada gratuita domingos e feriados até às 14h, para visitantes residentes em Portugal, e crianças até aos 12 anos.
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PALÁCIO NACIONAL DE MAFRA
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