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FAQ para Pais: a ansiedade no regresso às aulas
FAQ para Pais: a ansiedade no regresso às aulas
O regresso às aulas gera um turbilhão de emoções tanto nas crianças como nas famílias. Fomos perguntar aos pais quais são as razões que causam maior ansiedade nos seus filhotes nesta altura do regresso às aulas. Eis as principais:
Em primeiro lugar, o Dr. Hugo desconstruiu a ideia de que o início das aulas tem de ser um momento de ansiedade, referindo que “nós adultos complicamos muito mais do que as crianças; apesar de ser com boa intenção, quase que lhes transmitimos e incutimos essas ansiedades”.
A verdade é que qualquer início de uma nova etapa traz sempre alguma insegurança, que pode até ser boa e que “nos faz ser mais observadores”.
Conselhos do especialista:
• Tentar não passar muita dessa ansiedade para os filhos. Se o fizermos não estaremos a ser justos para com eles.
• Respeitar o tempo. Na esmagadora maioria das vezes, o tempo é nosso amigo, porque ajuda a solucionar grande parte das situações que parecem ser problemáticas e que nem sempre são. Exemplo: cólicas dos bebés, refluxo, dificuldades alimentares, infeções víricas, birras, etc.”
Da sondagem prévia que a Estrelas & Ouriços fez no Instagram, eis o feedback que recebemos, acompanhados das dicas do Dr. Hugo:
47% dos pais acredita que é a adaptação a novas rotinas a causa de maior ansiedade
Depois das férias, ajustar-se a uma nova rotina nem sempre é fácil. Dormir e acordar cedo, ter horários fixos e responsabilidades são mudanças que exigem adaptação e podem gerar stress.
Conselhos do especialista:
• O ideal é ir preparando as rotinas novas, os horários novos (que são diferentes das rotinas das férias).
• Olhar para os nossos filhos e para a nossa família e estabelecer prioridades igualmente importantes: as horas de descanso e da refeição em conjunto são fundamentais, bem como as horas de brincar, nomeadamente com os adultos. Desta forma, estamos a ir ao encontro das necessidades básicas da maior parte das crianças. É importante estarem uns para os outros.
• Ajustar as particularidades às necessidades de cada família, incluindo também as atividades de lazer, TPC, desporto e outras.
26% dos pais sente que é a socialização entre crianças
O medo de não ser aceite, de fazer novos amigos ou de enfrentar situações de bullying pode ser uma grande fonte de ansiedade. Para algumas crianças, voltar à escola significa lidar com relações sociais complexas.
Conselhos do especialista:
• Sendo possível antecipar algumas situações, convém não sofrer de véspera e dar espaço à criança para ser ela própria, sem condicionar demasiado os seus comportamentos – quanto mais genuínas forem as crianças, mais facilidade vão ter em adaptar-se.
• Frases como “deves ser amigo de todos” devem ser evitadas.
• Os pais devem confiar nas crianças e ficar na retaguarda, ir supervisionando, para intervir caso seja necessário.
• Bullying – trabalhar em casa para que não sejam as nossas crianças os bullies, ensinando-as a respeitar a diferença. Desta forma, vão perceber quando não estão a ser respeitadas.
• É importante as crianças saberem pedir ajuda e dizer “não”, interiorizando esta competência social, tão necessária em todas as fases da vida.
16% dos pais acha que é a separação dos pais/família
Nos primeiros dias de aulas, a separação entre pais e filhos é uma situação que tende a afetar as crianças. O medo de ficar longe dos pais, a ansiedade perante o novo ambiente escolar e o receio do desconhecido são sentimentos comuns. Tanto as crianças como os pais podem sentir angústia com este processo de separação.
Sair da escola e deixar o filho(a) a chorar. Quem nunca? Qual a melhor atitude a tomar neste tipo de situações?
Conselhos do especialista:
• Tranquilizar as crianças e tentar que as despedidas sejam cada vez menos prolongadas.
• Conhecer o perfil das crianças e pedir o apoio dos professores e das auxiliares, sendo importante também monitorizar como é fica a crianças depois da despedida. É fundamental confiar no triângulo pais, crianças e profissionais da escola.
• Valorizar o tempo que pais e filhos estão juntos, mostrando, ao ir buscar à creche, que o tempo que ficaram afastados foi “curtinho” e que podem fazer um programa em conjunto. No fundo, encontrar momentos que possam ser âncoras para a organização do resto do dia, ajudando a regular as suas emoções no que toca à separação.
11% dos pais defende que é a gestão de expectativas
A pressão para corresponder às expectativas dos pais e professores, seja em termos de comportamento ou rendimento escolar, afeta o dia a dia escolar dos mais pequeninos.
Conselhos do especialista:
• Os pais não devem colocar o foco nas notas, criando pressões desnecessárias. Na verdade, até ao 10.º ano, não são determinantes.
• Alerta escolas e professores! É importante que incluam momentos para brincar, que respeitem os intervalos e que não os retirem às crianças – não haverá benefícios para ninguém nem melhorias do rendimento escolar.
Quanto mais feliz e funcional for a família como um todo, incluindo a união nas adversidades, mais felizes vão estar as partes, nomeadamente as crianças!
Conselhos do especialista:
• Tentar não passar muita dessa ansiedade para os filhos. Se o fizermos não estaremos a ser justos para com eles.
• Respeitar o tempo. Na esmagadora maioria das vezes, o tempo é nosso amigo, porque ajuda a solucionar grande parte das situações que parecem ser problemáticas e que nem sempre são. Exemplo: cólicas dos bebés, refluxo, dificuldades alimentares, infeções víricas, birras, etc.”
Da sondagem prévia que a Estrelas & Ouriços fez no Instagram, eis o feedback que recebemos, acompanhados das dicas do Dr. Hugo:
47% dos pais acredita que é a adaptação a novas rotinas a causa de maior ansiedade
Depois das férias, ajustar-se a uma nova rotina nem sempre é fácil. Dormir e acordar cedo, ter horários fixos e responsabilidades são mudanças que exigem adaptação e podem gerar stress.
Conselhos do especialista:
• O ideal é ir preparando as rotinas novas, os horários novos (que são diferentes das rotinas das férias).
• Olhar para os nossos filhos e para a nossa família e estabelecer prioridades igualmente importantes: as horas de descanso e da refeição em conjunto são fundamentais, bem como as horas de brincar, nomeadamente com os adultos. Desta forma, estamos a ir ao encontro das necessidades básicas da maior parte das crianças. É importante estarem uns para os outros.
• Ajustar as particularidades às necessidades de cada família, incluindo também as atividades de lazer, TPC, desporto e outras.
26% dos pais sente que é a socialização entre crianças
O medo de não ser aceite, de fazer novos amigos ou de enfrentar situações de bullying pode ser uma grande fonte de ansiedade. Para algumas crianças, voltar à escola significa lidar com relações sociais complexas.
Conselhos do especialista:
• Sendo possível antecipar algumas situações, convém não sofrer de véspera e dar espaço à criança para ser ela própria, sem condicionar demasiado os seus comportamentos – quanto mais genuínas forem as crianças, mais facilidade vão ter em adaptar-se.
• Frases como “deves ser amigo de todos” devem ser evitadas.
• Os pais devem confiar nas crianças e ficar na retaguarda, ir supervisionando, para intervir caso seja necessário.
• Bullying – trabalhar em casa para que não sejam as nossas crianças os bullies, ensinando-as a respeitar a diferença. Desta forma, vão perceber quando não estão a ser respeitadas.
• É importante as crianças saberem pedir ajuda e dizer “não”, interiorizando esta competência social, tão necessária em todas as fases da vida.
16% dos pais acha que é a separação dos pais/família
Nos primeiros dias de aulas, a separação entre pais e filhos é uma situação que tende a afetar as crianças. O medo de ficar longe dos pais, a ansiedade perante o novo ambiente escolar e o receio do desconhecido são sentimentos comuns. Tanto as crianças como os pais podem sentir angústia com este processo de separação.
Sair da escola e deixar o filho(a) a chorar. Quem nunca? Qual a melhor atitude a tomar neste tipo de situações?
Conselhos do especialista:
• Tranquilizar as crianças e tentar que as despedidas sejam cada vez menos prolongadas.
• Conhecer o perfil das crianças e pedir o apoio dos professores e das auxiliares, sendo importante também monitorizar como é fica a crianças depois da despedida. É fundamental confiar no triângulo pais, crianças e profissionais da escola.
• Valorizar o tempo que pais e filhos estão juntos, mostrando, ao ir buscar à creche, que o tempo que ficaram afastados foi “curtinho” e que podem fazer um programa em conjunto. No fundo, encontrar momentos que possam ser âncoras para a organização do resto do dia, ajudando a regular as suas emoções no que toca à separação.
11% dos pais defende que é a gestão de expectativas
A pressão para corresponder às expectativas dos pais e professores, seja em termos de comportamento ou rendimento escolar, afeta o dia a dia escolar dos mais pequeninos.
Conselhos do especialista:
• Os pais não devem colocar o foco nas notas, criando pressões desnecessárias. Na verdade, até ao 10.º ano, não são determinantes.
• Alerta escolas e professores! É importante que incluam momentos para brincar, que respeitem os intervalos e que não os retirem às crianças – não haverá benefícios para ninguém nem melhorias do rendimento escolar.
Quanto mais feliz e funcional for a família como um todo, incluindo a união nas adversidades, mais felizes vão estar as partes, nomeadamente as crianças!
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