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5 mitos sobre dinheiro e parentalidade
5 mitos sobre dinheiro e parentalidade
Patrocínio: AGE
Seja muito ou pouco, aprender a gerir as nossas finanças é imprescindível. Quem vive sem ter de “contar os tostões ao final do mês” também precisa de saber priorizar. E quanto mais dinheiro há, mais difícil é distinguir o que quero, do que preciso.
Quem, desde cedo, “aprendeu a viver com pouco” também pode ter dificuldade em perceber o que fazer a tanto dinheiro, quando começa a trabalhar ou recebe uma quantia inesperada. Por isso, é que é importante ensinar a gerir o que temos e, se possível, estabelecer uma mesada, começando por um valor simbólico.
“Vamos roubar um banco!” é uma fantasia comum em histórias e filmes para miúdos e graúdos. Mas, se lhes perguntarmos para que serve um banco, gera-se um silêncio confrangedor, seguido de respostas inesperadas.
Podemos explicar-lhes que, tal como levantar, também é possível depositar, fazer transferências para outras contas e pessoas, trocar dinheiro, fazer seguros, pedir empréstimos para comprar casas ou carros, e guardar poupanças (que podem crescer!) para pagar a faculdade, a carta de condução ou a reforma. O melhor mesmo, é abrir uma conta com eles!
Se nos pusermos na cabeça dos mais novos, é fácil compreender esta ideia de que o multibanco não passa de uma caixinha mágica, cheia de papel para trocar por coisas que queremos. Veem-nos levantar dinheiro, passar o cartão com contactless ou usar o cartão de refeição para pagar a conta do supermercado. Parece fácil, quando não visualizam o valor a diminuir.
Por isso, é que é importante transmitir-lhes que, tal como no porquinho mealheiro, só podemos ir buscar o que lá estiver. E que se levantarmos agora, ficamos com menos valor a seguir. E é preciso voltar a juntar.
Se é importante os miúdos saberem que podem contar com os pais, também é importante não tomarem isso por garantido e irem treinando a autonomia. O dinheiro não é ilimitado e pedir emprestado pode implicar juros (com os amigos ou com o banco), ou mesmo dívidas.
Noutros países, há quem se endivide para pagar os estudos. Há quem monte uma banca de limonada ou ajude os vizinhos para ganhar alguns trocos. Dar uma ajudinha e oferecer o primeiro carro aos filhos ou preferir que sejam eles a juntar… Tudo é válido desde que, no final do dia, lhes expliquemos que o dinheiro não cai na conta por magia e que “ter muito dinheiro” não é sinónimo de ser todo para gastar.
Esta também pode ser uma boa oportunidade para falar do valor do trabalho, do mérito e do esforço, que nos fazem sentir bem quando conseguimos atingir os nossos objetivos. Quem sabe se não nascem daqui ideias empreendedoras.
Esperar pela maioridade para fazer uma série de coisas do mundo dos adultos não impede os pais de trazer estes assuntos para cima da mesa. É certo que, até aos 18, não podem movimentar a conta, mas ter um local seguro para ir depositando as ajudas que os pais, tios, padrinhos e avós costumam dar, pode dar muito jeito no futuro!
Tal como tentar falsificar uma nota na impressora, guardar dinheiro debaixo do colchão não é uma boa ideia! Hoje, já há bancos que permitem abrir contas dos 0 aos 12 anos, sem qualquer custo de manutenção e a Conta AGE Júnior é uma dessas soluções.
Resumindo, a literacia financeira é para todos e quanto mais cedo se começar a falar de dinheiro com os miúdos, mais preparados estarão para a ter uma relação saudável com as suas finanças no futuro.
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