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Médico por um dia: o Hospital da Luz explicado às crianças pelas crianças
Médico por um dia: o Hospital da Luz explicado às crianças pelas crianças
Patrocínio: Hospital da Luz
E se, de repente, fossem as crianças a vestir a bata branca e a tratar os dói-dóis? Está tudo certo! “Médico por um dia” é uma campanha do Hospital da Luz, lançada no Dia Mundial da Criança, em que os pequenos senhores doutores mostram em vídeo o que se faz no hospital.
Eles fazem de médicos, enfermeiros e de meninos doentes, para mostrar a outras crianças o que acontece quando os pais as levam ao Hospital da Luz. A campanha pretende ajudar a ultrapassar o “medo da bata branca” e das idas ao hospital, mostrando, com algum realismo e também muita brincadeira, o que acontece quando é preciso ir ao Hospital da Luz.
Em vídeo, 'médicos de palmo e meio' partem de uma situação que pode acontecer a qualquer criança: uma consulta de alergologia, uma ida ao dentista ou um braço partido, depois de cair do skate a fazer uma manobra.
Aí por casa, há alérgicos a gatos? Sabiam que podem fazer testes para saber se têm esta ou outras alergias? Vamos aprender tudo com a Luísa, o Duarte e o João.
Quando estamos perto de algo a que somos alérgicos, há um alerta: espirramos! Podemos ser alérgicos a penas de pássaro, a gatos, a pó, a amendoins, a camarões…
E alergia aos trabalhos da escola, será que há? As perguntas e respostas dos vídeos da campanha “Médico por um dia” são mesmo divertidas! E pedagógicas, dando sempre exemplos com casos práticos.
Se tal como a irmã da “doutora” Luísa (5 anos), aí por casa também há alérgicos a gatos ou a pó, é preciso saber o que fazer!
Em primeiro lugar, é necessário fazer o teste das alergias! Os testes cutâneos por picada são feitos com extratos comerciais para avaliar a alergia e alergénicos do ambiente e a alimentos.
Estes testes são muito fáceis. Segundo a senhora doutora só foi difícil, porque o seu paciente “não parava quieto!”.
Já os testes respiratórios servem para avaliar a função pulmonar, na asma por exemplo.
NOTA: Os testes de alergia podem ser feitos em qualquer idade e quanto mais cedo melhor!
Os conselhos da especialista*
Na consulta de Imunoalergologia Pediátrica são acompanhadas crianças e adolescentes na prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças alérgicas e doenças do sistema imunitário.
As doenças alérgicas são cada vez mais frequentes na idade pediátrica, estimando-se que, em média, uma em cada três crianças portuguesas sofre ou sofrerá de doença alérgica. Em 80% dos casos, as primeiras manifestações ocorrem nos primeiros anos de vida e são muitas vezes subvalorizadas, subdiagnosticadas e subtratadas.
Trata-se de doenças com um grande impacto social pelos seus elevados custos envolvidos e por serem causa frequente de absentismo escolar e laboral.
As doenças alérgicas são doenças de caráter inflamatório crónico, pelo que quanto mais precoce for o seu diagnóstico e tratamento, melhor será o prognóstico e a qualidade de vida das crianças e familiares.
Citando a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica, na criança, quer as principais manifestações da alergia, quer os alergénios envolvidos, variam com a idade.
Os sinais de alergia podem aparecer logo no primeiro ano de vida, sob a forma de eczema atópico, muitas vezes relacionado com a sensibilização (produção de anticorpos IgE) a alimentos.
A persistência dessa sensibilização pode conduzir ao aparecimento de alergias respiratórias (asma e rinite), que surgem muitas vezes pelos 2 anos, manifestando-se como dificuldade em respirar, tosse e pieira, muitas vezes noturna, sintomas típicos da asma e que frequentemente se associa à sensibilização a alergénios domésticos, particularmente os ácaros (que existem em quantidades elevadas nas nossas casas, sobretudo nos quartos e nas camas).
A rinite alérgica aparece pelos 3 anos, muitas vezes provocada por ácaros, mas também por grãos de pólen das ervas daninhas e outras plantas, que surgem aos milhões no ar nos meses de primavera.
Nestes casos, pode estar indicada a realização de exames de diagnóstico como os testes cutâneos de alergia por picada, com aeroalergénios, alimentos ou medicamentos. Outros exames complementares disponíveis são a colheita de sangue e a realização de provas de função respiratória.
No âmbito do Hospital de Dia de Imunoalergologia, além da administração de vacinas com aeroalergénios (imunoterapia), realizam-se provas de provocação com alimentos, medicamentos e indução de tolerância oral, no caso de alergia alimentar diagnosticada.
A alegria das crianças é mesmo contagiante e os vídeos da campanha “Médico por um dia”, do Hospital da Luz, mostram isso na perfeição. Com sorrisos e gargalhadas, os mais novos aprendem que os médicos são nossos amigos vestindo a sua pele, ou seja, a sua “bata branca”.
Entre perguntas e respostas, numa consulta de Odontopediatria, a Luísa (5 anos), o Duarte (5) e o João (8) ficaram a saber que as cáries aparecem “quando comemos muitos doces e quando escovamos mal os dentes”.
Relembraram ainda que “devemos lavar os dentes todos os dias”. E o flúor, para que serve? “Ai, pá, foi uma pergunta difícil!”, disse Luísa com ar muito expressivo, para terminar com a mensagem mais importante: “não devemos ter medo de ir ao dentista”.
Os conselhos da especialista*
A primeira dentição tem início entre os 6 e os 8 meses. As meninas são, geralmente, mais precoces, segundo a Ordem dos Médicos Dentistas (OMD). Entre os 2 anos e meio e os 3, a criança já deverá ter os 20 dentes temporários. A dentição definitiva surge entre os 5 e os 7 anos (será de 32 dentes, se os sisos nascerem, o que nem sempre acontece).
Ainda de acordo com a OMD, a erupção mais precoce ou tardia de dentes não está necessariamente relacionada com qualquer patologia. No entanto, caso a criança não apresente qualquer dente após completar 1 ano, deverá ser observada na consulta de Medicina Dentária.
A primeira consulta deve ser realizada quando os primeiros dentes (“de leite”) nascem ou, no máximo, até a criança ter 1 ano. Quando existe uma boa saúde oral, pode haver uma observação a cada seis meses.
De acordo com as recomendações da Direção Geral de Saúde, a escovagem dos dentes deve começar a ser feita logo após a erupção do primeiro dente, duas vezes por dia (uma obrigatoriamente ao deitar). Entre os 3 e os 6 anos, deve passar a ser feita gradualmente só pela criança, escovando os dentes duas vezes por dia (uma obrigatoriamente ao deitar).
A partir dos 6 anos, a lavagem deve ser autónoma, duas vezes por dia, no mínimo, com a utilização de uma quantidade de pasta dentífrica equivalente a uma ervilha.
Como é que o braço cola? Quanto tempo demora a recuperação? A Flor, o Francisco, o João e o Vicente – pediatra, doente, ortopedista e técnico do Raio-X – mostram o que acontece no Atendimento Urgente de Pediatria do Hospital da Luz/Ortopedia: dos sintomas ao diagnóstico e ao tratamento, com muita aprendizagem pelo meio.
“Som a gravar, câmara a andar e ação!”
Os conselhos da especialista*
Crianças saudáveis são exploradoras, saltam, correm e brincam. Por vezes, ocorrem acidentes, que podem ser evitados!
É fundamental usar equipamento de proteção adequado às zonas mais expostas, quando a criança anda de bicicleta, trotinete e skate: capacete bem adaptado, joelheiras e proteções de punho.
Em caso de acidente, a criança deve ser observada pelo médico: sempre que tiver dor muito intensa, deformidade ou inchaço importante na área afetada; ou no caso de suspeita de traumatismo na cabeça, especialmente se se verificarem alterações do comportamento e/ou da consciência e vómitos repetidos.
A campanha “Médico por um dia” funciona como material de apoio a pais e a pediatras, sempre que for preciso mostrar a uma criança o que se passa numa ida ao hospital, para uma consultas, uma vacina, uma ida ao oftalmologista, ao dentista ou ao otorrino!
A produção de vídeo ficou a cargo da Many Takes, que criou a imagem da campanha e deu corpo a uma ideia da pediatra Vanessa Mendonça* – médica da equipa de Pediatria do Hospital da Luz Lisboa, que assegurou a supervisão técnica de toda a produção, acompanhando as filmagens e garantindo que os ‘profissionais de saúde’ de palmo e meio faziam tudo como mandam as regras.
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