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Descubra os 5 principais rios de Portugal: preparado para entrar na corrente?
Descubra os 5 principais rios de Portugal: preparado para entrar na corrente?
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Embora todos os rios tenham a sua importância, criamos uma lista com os 5 Principais Rios de Portugal. Mas porque é que escolhemos este rios? Que particularidades têm?
Fique a conhecer a nossa lista!
Os rios são cursos de água doce que provêm da nascente, situada normalmente numa encosta, e desaguam na foz, que pode ser o mar, outro rio ou até um lago.
Os principais rios portugueses são os que têm um maior caudal, seja porque recebem água de rios mais pequenos, chamados afluentes, ou porque estão localizados numa zona onde a chuva é abundante, como acontece no norte do país.
Sabia que muitos dos nossos rios nascem em Espanha e desaguam no oceano Atlântico?
Com cerca de 970 quilómetros de comprimento, o Douro é um dos maiores rios da Península Ibérica (ultrapassado pelo rio Ebro, Espanha, e pelo rio Tejo), ocupando o terceiro lugar no TOP 3. Nasce na Serra de Urbión, Espanha, e desagua no Porto.
Porque é que se chama rio Douro?
São várias as teorias e lendas à volta do nome do rio. Por um lado, acredita-se que vem do antigo celta, no qual “dur” ou “dubr” significava água. Por outro lado, reza a lenda que existiam pedras que rolavam e brilhavam, julgando-se ser ouro.
Qual a sua importância?
Antigamente, o rio servia de ligação entre a região do Douro e o Porto, muito útil, por exemplo, no transporte do vinho do Porto para o seu processo de envelhecimento em Gaia, já que não existiam caminhos de ferro e o percurso fluvial era a única opção.
Além disso, oferecia uma grande abundância de peixe, ajudando muitas famílias a ter alimento e emprego.
O rio foi classificado como Património da Humanidade em 2001, pela UNESCO.
Quando nasce, no alto da serra da Estrela, o Mondego não parece ter força, mas a verdade é que se transforma num grande rio!
O nascimento de um poderoso rio...
Em Portugal, é caso único um rio nascer numa fonte à beira da estrada. Assim começa o Mondego, um fio de água a 1425 metros de altitude. Tão pequenino e tão frágil, que os portugueses o batizaram de "Mondeguinho".
No entanto, o rio depressa ganha energia, tornando-se grande e forte. No seu percurso, atravessa três distritos, passa por povoações e cidades como Penacova, Celorico, Nelas e Coimbra.
Acredita-se que as suas águas têm o poder de curar doenças de pele e, por isso, são muito procuradas nas termas de Caldas de Felgueira.
Há vida no rio!
Antes de desaguar, perto da Figueira da Foz, o Mondego alberga várias espécies de aves mais ou menos raras como: flamingos, garças-reais, garças-brancas-pequenas e estorninhos-malhados.
O Tejo, em latim Tagus, é um dos rios mais extensos da península ibérica e o maior em território português, com um curso total de cerca de 1100 quilómetros. Nasce em Espanha, na serra de Albarracin, a 1593 metros de altitude, percorre toda a Extremadura espanhola até entrar em Portugal.
Um rio com História
No maior rio de Portugal começou a maior aventura dos portugueses. Do Tejo partiram as naus e as caravelas dos grandes Descobrimentos.
A onda que assolou Portugal durante o terramoto de 1755 subiu o rio e inundou Lisboa e outras localidades na margem.
Passando por Abrantes, Constância, Santarém, Vila Franca de Xira, Lisboa é a última cidade a receber este rio que tanto inspirou poetas, músicos e cineastas. Por fim, o Tejo desagua no Atlântico, com foz assinalada no forte do Bugio.
Que belas pontes!
Em Lisboa, o estuário do Tejo é atravessado por duas pontes. A mais antiga é a Ponte 25 de Abril, que faz alusão ao 25 de Abril de 1974. Foi inaugurada em 1966, com a denominação Ponte Salazar. É uma das maiores pontes suspensas do mundo e liga a capital de Portugal a Almada.
A outra é a Ponte Vasco da Gama, de cerca de 17 quilómetros de comprimento, marcando o primeiro lugar para ponte mais longa da União Europeia. Foi inaugurada em 1998 e liga Lisboa - Sacavém - a Alcochete, Moita e Montijo.
É um dos poucos rios da Europa onde vivem golfinhos roazes, mas o Sado tem muito mais para mostrar. Do Interior do Alentejo, onde nasce, até à foz em Setúbal, o seu curso é inteiramente português.
Com uma orientação pouco vulgar em Portugal, o Sado corre de sul para norte, desaguando no Atlântico.
Um habitat perfeito
O Sado tem um estuário classificado como Reserva Natural há mais de 30 anos e o caso não é para menos. Lá, vivem centenas de peixes, aves aquáticas e golfinhos roazes, uma das mais raras comunidades a viverem na Europa e a única no nosso país.
Além de ser o habitat de diversos animais, também alberga vários tipos de plantas, tendo um ecossistema diversificado. A conservação e proteção das plantas é feita na Reserva Botânica das Dunas de Troia.
A origem do nome
Os romanos viveram nas margens do seu estuário e chamavam-lhe “Sádão”. Dedicavam-se à extração do sal, à pesca e salga do peixe como comprovam as ruínas em Troia.
O mais navegável dos rios portugueses nasce em Espanha, em Campo Montiel e desagua no sul de Portugal, em Vila Real de Santo António.
O grande rio do sul une o Alentejo ao Algarve, num caudal irregular, e faz duas vezes fronteira com Espanha. Nas memórias do Guadiana cruzam-se barcos que transportavam minério e barcos de pescadores.
A casa dos pescadores
No passado, o Guadiana foi rio de pescadores e dos minérios que por ele eram transportados. Bateiras e chatas misturavam-se com barcos a vapor e barcos à vela.
Hoje, essa azáfama não existe, as minas de são Domingos fecharam, os pescadores são cada vez menos, mas alguns ainda mantêm vivas as artes de pesca tradicionais.
Um desaguar que é um encanto
Ao desaguar no Algarve, o Guadiana forma uma cascata com 20 metros de altura, Pulo de Lobo, que proporciona uma paisagem mágica.
É também neste rio que se encontra o maior lago artificial da Europa, a barragem do Alqueva, uma imensa reserva de água doce construída para fins de regadio e abastecimento de água a toda a região do interior.
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