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CONSTRUÇÃO NAVAL EM VILA DO CONDE PARA PEQUENOS MARINHEIROS
CONSTRUÇÃO NAVAL EM VILA DO CONDE PARA PEQUENOS MARINHEIROS
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Passeio histórico
A zona do Cais da Alfândega de Vila do Conde está mesmo a pedir um passeio à beira do rio Ave.
Aí encontra grandes áreas pedonais, espaços apetecíveis e simpáticos para levar as crianças, deixá-las correr e gastar energias. Pode ainda espreitar os antigos bairros piscatórios e as embarcações que ainda por ali param. Para completar o passeio, que tal uma visita ao Museu da Construção Naval seguido de uma exploração do que era a vida numa Nau do séc XVI? Esta é a nossa proposta para meio dia bem passado na região do Porto.
Ao comprar bilhete de entrada no Museu de Construção Naval fica habilitado a visitar a réplica Nau Quinhentista, bem como o Museu das Rendas de Bilros, ex-libris da cidade de Vila do Conde assim como a Casa de José Régio, escritor vilacondense. Informe-se ainda sobre as condições do bilhete família, pode ser que compense.
O Museu da Construção Naval retrata a história da Alfândega, criada no reinado de D. João II, e da Construção Naval em madeira de Vila do Conde, bem como a dos Homens que aí trabalham. Localizado na antiga Alfândega Régia, este Museu, perpetuando a memória de uma atividade indissociável do nome de Vila do Conde, presta também a homenagem aos calafates e carpinteiros que ao longo dos séculos mantiveram viva esta tradição. Da sua colecção fazem parte ferramentas de construção naval em madeira, desenhos e projectos das embarcações, fotografias, documentos e miniaturas de embarcações.
Mas são a réplica de uma Nau ancorada em frente da Casa da Alfândega, oficinas e ateliês de construção naval e miniaturas de embarcações semelhantes às construídas em Vila do Conde que fazem as delícias dos mais pequenos. Por muito que se explique como funcionavam as naus na época dos Descobrimentos e quem eram as personagens que as ocupavam, não há nada como visitá-las in loco.
A nau portuguesa do século XVI era um navio redondo, de alto bordo com três mastros com um casco bojudo, e ampla capacidade de acomodação, pois as viagens para a Índia eram longas o que forçavam ao transporte de grande quantidade de alimentos para o sustento da tripulação. Por outro lado, o comércio das especiarias implicava o transporte de uma carga valiosa, mas volumosa, que requeria espaços adequados para o seu acondicionamento. Todos estes aspetos podem ser percebidos nesta réplica, onde se encontram ainda os elementos da tripulação: capitão, piloto, escrivão, timoneiro e grumete, sem esquecer os passageiros. Todos têm o seu lugar na nau, figuras em tamanho real, ensinando importantes aspectos da vida no século XVI. Sem dúvida uma experiência enriquecedora para os jovens “marinheiros”!
Para usufruir deste desconto apresente esta página.
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