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Belém – 500 anos de história
Belém – 500 anos de história
Museus
Desde a construção do Mosteiro dos Jerónimos até ao novíssimo Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT) há cinco séculos de história. Belém deve ser das zonas da cidade onde há mais testemunhos monumentais dessa história de glória e esplendor de Portugal. Só por essa razão vale a pena passear por lá e desfrutar das mais belas vistas para o Tejo.
Não dá para visitar tudo o que há em Belém num só dia, mas tome nota e vá escolhendo e fazendo programas com os seus filhos ao longo do ano, conforme a disposição e o tempo. A lista é enorme: Mosteiro dos Jerónimos, CCB, Torre de Belém, Padrão dos Descobrimentos, Museu da Marinha, Planetário, Jardim Tropical, Museu dos Coches, Central Tejo, MAAT, Palácio de Belém, Museu da Presidência, Museu dos Combatentes…e claro, os Pastéis de Belém. A lista é riquíssima mas dá para fazer várias conjugações, todas elas superinteressantes.
Os museus – Na zona de Belém há mais museus do que imagina. Só nos Jerónimos há o Museu de Arqueologia que congrega várias coleções, com particular destaque para a arte egípcia (com múmias e tudo) e, ainda, o bem guardado “Tesouros da Arqueologia Portuguesa”, uma coleção notável de joalharia antiga desde os primórdios da metalurgia até à Alta Idade Média. Ainda nos Jerónimos, o fantástico Museu da Marinha. Para as crianças, é dos mais interessantes. A coleção de réplicas dos navios portugueses, o iate real “D. Amélia” ou os lindíssimos bergantins reais farão as delícias de todos. Isto para não esquecer o hidroavião de Gago Coutinho e Sacadura Cabral. Outro museu, o dos Coches, quase não precisa de apresentação. É um dos mais reconhecidos no mundo e, no novo edifício, as fantásticas carruagens ganharam nova vida. É um museu que dá gosto visitar.
Na Central Tejo pode visitar-se o Museu da Eletricidade. E vale mesmo a pena. A visita à antiga unidade de fornecimento de eletricidade a Lisboa é giríssima, com a recriação de vários cenários da fábrica. Ninguém vai querer perder a “entrada” na fornalha de carvão. Os mais pequenos vão adorar a cidade animada em miniatura. Há, também, as imperdíveis experiências científicas com os voluntários da Faculdade de Ciências. Mesmo ao lado, fica o MAAT onde é obrigatório tirar uma selfie no telhado do museu. No coração de Belém está, ainda, o Palácio do Presidente da República, um edifício muito bonito que se pode visitar, incluindo a sala de trabalho do presidente. No mesmo edifício, o Museu da Presidência é uma pequena joia. Moderno, interativo e cheio de peças lindas, alberga as prendas que os presidentes receberam nas suas inúmeras visitas oficiais.
Num estilo completamente diferente, o Museu Coleção Berardo, no CCB, é uma referência na arte moderna e contemporânea. Para os mais novos, um excelente momento para descobrirem a arte do último século como Pablo Picasso, Salvador Dalí, Andy Warhol, Francis Bacon, Maria Helena Vieira da Silva ou Marcel Duchamp.
Em Belém, o céu é mais estrelado… é verdade, mesmo quando está cheio de nuvens, ou em dias de mau tempo. O Planetário de Lisboa já levou milhares de crianças em passeios fantásticos ao espaço celeste. Duram cerca de uma hora e fazem-se confortavelmente sentados em agradáveis poltronas em sessões especiais para crianças.
Na primavera ou no verão, a opção pelo ar livre dá para fazer ótimos passeios a pé pelo Jardim do Império, em especial em dias de feira de antiguidades. Mas, o jardim por excelência de Belém é o Jardim Botânico Tropical, mesmo ao lado dos Jerónimos. É um espaço muito bonito, com lagos, árvores, plantas raras, grandes alamedas e espaços de relva fantásticos para brincadeiras, jogos e correrias. Para os mais pequeninos, os patos e os cisnes que se passeiam pelo jardim ajudam a tornar o ambiente ainda mais divertido. Já sem falar nos lagos e pontes no grande portão chinês, que representou Macau na Exposição do Mundo Português em 1940.
Junto ao rio Tejo, há a zona da Torre de Belém e do Padrão dos Descobrimentos para visitar. Monumentos muito vistosos no exterior mas que também podem ser visitados por dentro. O Padrão tem uma vista de perder o fôlego, lá do alto. Já o local mais indicado para ver o mapa-múndi gigante, que se encontra na calçada, é à entrada do monumento. A Torre de Belém é um local icónico. Vale a pena entrar e imaginar o que foi há 500 anos.
Mesmo ao lado, o Museu dos Combatentes é uma agradável surpresa. O forte do Bom Sucesso é um edifício militar que existe desde 1780. Incrível, não é? Há centenas de aviões em miniatura, vários tipos de armas e de equipamento de combate. Muito curiosa é a sala dedicada aos movimentos de libertação das excolónias. A visita a este museu é complementada pelos vários tipos de canhões, que se encontram nos pátios e junto às muralhas, e por pequenas salas dedicadas a cada um dos Ramos das Forças Armadas e Forças de Segurança. À saída, pode sempre fazer um momento de paragem junto à Luz Perpétua, Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar. Explique aos mais pequenos o significado da “Chama da Pátria” (sempre acesa) e por que estão, em permanência, soldados de guarda ao monumento.
O relvado em frente à Torre de Belém é, ainda, um excelente sítio para brincar ou jogar à bola e toda a zona de Belém é uma verdadeira ciclovia para os amantes das bicicletas.
Para lanchar, é inevitável uma ida aos pastéis de Belém. Lá é fabricado, há mais de 170 anos, este doce único no mundo, feito com uma receita secreta, oriunda do Mosteiro dos Jerónimos.
Como deu para ver, não há razão para não fazer excelentes programas nesta zona tão bonita de Lisboa.
Divirtam-se!
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