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Arca de Noé: tudo sobre os animais do Jardim Zoológico!
Arca de Noé: tudo sobre os animais do Jardim Zoológico!
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Sabia que... no Jardim Zoológico moram cerca de 2 mil animais, de cerca de 300 espécies diferentes, muitas delas em perigo de extinção? Saiba tudo sobre os animais do Zoo e a conservação das espécies.
No entanto, o trabalho do Jardim Zoológico não se restringe ao perímetro de Sete Rios, realiza o seu trabalho de conservação um pouco por todo mundo, à exceção dos polos, através de Projetos de Conservação em que colabora, no habitat natural das diferentes espécies. Há quanto tempo não visita o Zoo?
Vamos descobrir curiosidades sobre alguns dos dois mil animais, de mais de 300 espécies diferentes, que habitam o Zoo.
Orix-de-cimitarra
- É um antílope ruminante, caracterizado pelos seus longos cornos curvados para trás.
- Pode chegar a 1,20 metros de comprimento.
Saguim-cinzento, Saguim-bicolor, Macaco-capuchinho e Mico-leão-dourado
- Pertencem todos à família dos Calitricídeos.
- Estes são os macacos mais pequenos do mundo e passam a maior parte do tempo à procura de alimentos!
Golfinho-roaz
- Tem uma camada grossa de gordura debaixo da pele, que o ajuda a manter a temperatura corporal.
- Emite sons semelhantes a estalidos e assobios e utiliza-os para comunicar com os outros golfinhos.
Gorila
- Olhar nos olhos de um gorila é uma postura de confronto para ele. Se um gorila cerrar os lábios e olhar fixamente, ele está claramente zangado!
- Pode distinguir os gorilas uns dos outros se observar os seus narizes. São todos diferentes e únicos.
Okapi
- As crias comunicam com as mães através de sons semelhantes a balidos.
- O Okapi e as girafas são da mesma família.
Lémure
- Ocupa grande parte do seu tempo a cuidar do pêlo.
- É um primata que só existe na Ilha de Madagáscar.
Rã-tomate
- A pele deste anfíbio pode produzir substâncias venenosas, mas também substâncias usadas para a cura de doenças do Homem.
- Uma em cada 3 espécies de anfíbios está ameaçada de extinção e pode desaparecer do planeta para sempre.
Dragão-de-komodo
- É o maior lagarto do mundo.
- Consegue comer um javali de 30 kg em apenas 17 minutos.
Rinoceronte-do-bornéu
- É solitário e a única relação social que mantém é com a mãe.
- Os chifres são feitos da mesma substância das nossas unhas e dos nossos cabelos.
Koala
- Alimentam-se quase só de folhas e rebentos de algumas espécies de eucaliptos.
- Passa entre 18 a 20h a dormir para armazenar energia, porque as folhas de eucalipto são pouco energéticas.
Leopardo-da-pérsia
- A sua cauda equivale a cerca de 60 a 75% do seu tamanho.
- É capaz de transportar na boca presas maiores e mais pesadas do que ele próprio e prefere caçar à noite!
Faça uma visita ao Jardim Zoológico e descubra de onde são oriundos e em que locais do Jardim Zoológico é que se pode encontrar cada um destes novos amigos!
Conheça o mais recente morador do Zoo: o Canguru-de-parma.
O Canguru-de-parma é uma das mais pequenas subespécies de canguru, tornando-se inconfundível nos seus pouco mais de 50 centímetros, contrastando com o grande Canguru-vermelho, seu vizinho no Jardim Zoológico.
Dono de uma pelagem castanha-acinzentada, caracteriza-se também pelas patas dianteiras curtas por oposição às compridas e musculadas patas posteriores e cauda, que o apoiam na locomoção.
Espécie classificada como “Quase Ameaçada”, habita florestas secas e florestas tropicais húmidas. Ao contrário dos Cangurus-vermelhos, vivem de forma solitária, amplamente dispersos por todo o seu habitat.
Austrália. Um incêndio. Dez amigos improváveis. Um planeta “A”. Estes são os ingredientes inusitados que compõem um musical infantil repleto de música e cores vibrantes. “O Planeta é a Nossa Casa” já estreou no Tivoli BBVA! Uma peça para conhecer em família ou com a escola.
No ano em que celebra 140 anos de um trabalho diário em prol da conservação de espécies ameaçadas, o Jardim Zoológico oficializa uma conquista histórica: o regresso do Órix-de-cimitarra (Oryx dammah) à Natureza!
O Órix-de-cimitarra é um antílope ruminante, caracterizado pelos seus longos cornos curvados para trás à semelhança de uma cimitarra (espada curva utilizada por povos orientais), que podem chegar a 1,20 metros de comprimento.
Com uma área de distribuição original de estepes semiáridas e desertos do Egipto, Burkina Faso, Líbia, Mali, Mauritânia, Marrocos, entre outros, tem a caça, a perda do habitat e a competição com o gado doméstico como principais causas para a sua extinção.
Esta espécie foi declarada como “Extinta na Natureza” pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) em 2000, e sem os esforços de conservação internacionais já estaria extinta em todo o mundo.
O Jardim Zoológico contribuiu diretamente para o programa de reintrodução desta espécie na Tunísia: estabelecendo uma população saudável e sustentável sob cuidados humanos, disponibilizando animais geneticamente importantes, para reintrodução em caso de falha da população original, e meios financeiros para apoiar as translocações.
É comum ver este animal agarrado pelas patas, mãos e cauda, todo esticado, fazendo lembrar uma aranha gigante, daí o seu nome comum.
Dono de um pelo lustroso, que contrasta com a face clara e nua, este primata de médio porte é ainda conhecido pelos longos membros e pela sua cauda preênsil.
As relações entre si são duradouras. Não só as crias dependem das progenitoras durante os primeiros dois anos de vida, como também macho e fêmea desenvolvem relações monogâmicas.
A cria começa a afastar-se da mãe perto das 10 semanas mas regressa para se fixar no seu dorso durante as deslocações na floresta. Os cuidados parentais são exigentes e da responsabilidade exclusiva da progenitora. Uma fêmea amamenta a sua cria durante 1,5 a 2 anos.
Apesar da IUCN, União Internacional para a Conservação da Natureza, indicar uma tendência de decréscimo populacional, o seu estatuto obteve uma importante melhoria desde 2008, altura em que foi classificado como “Criticamente em Perigo”.
Quando for ao Jardim Zoológico (o que é uma ótima ideia) procure na copa das árvores ou por entre os bambus a nova cria do Zoo: o Panda-vermelho! Esta é uma das espécies mais ameaçadas do mundo.
Com cerca de seis meses, a pequena cria já pode ser observada a explorar a instalação com a progenitora. No entanto, ao visitar o panda é importante saber que este pequeno mamífero apresenta comportamentos maioritariamente arborícolas pelo que, se não o encontrar a alimentar-se entre os bambus da instalação, deverá procurar na copa das árvores.
Detentor de uma pelagem densa e uma cauda longa que o ajuda a manter a temperatura corporal, este animal está perfeitamente adaptado ao frio que se faz sentir em algumas das suas áreas de distribuição, como por exemplo as florestas de montanha entre a China e o Nepal.
Apesar de se alimentar principalmente de folhas de bambu, este pequeno panda apresenta uma dentição de omnívoro e tubo digestivo de carnívoro, uma das muitas características peculiares que o caracterizam.
Classificada como “Em Perigo” pela União Internacional para a conservação da Natureza, IUCN, a população de Panda-vermelho apresenta uma tendência decrescente sendo atualmente considerado o panda mais ameaçado do mundo.
O Mico-leão dourado tem 35 centímetros. Sabe como se avalia o seu comprimento? Medindo-o do nariz até à ponta da cauda. Conheça tudo sobre este pequeno primata!
O Mico-leão-dourado tem pelo alaranjado e um tufo em torno da cara que faz lembrar uma juba, características que estão na origem do seu nome. A cauda comprida serve de apoio à vida arborícola, oferecendo o equilíbrio que precisam para andarem de ramo em ramo na copa das árvores.O que come?
A sua dieta consiste em frutas, néctar, insetos e pequenos vertebrados, que apanha nas fendas das árvores com auxílio dos seus dedos longos e esguios.
A porção de planície da Mata Atlântica brasileira é o único lugar do mundo onde esta espécie vive. Além do seu habitat representar menos de 2% do habitat original, está ainda fragmentado por pastagens de gado, estradas e cidades, o que representa uma ameaça à sua conservação.
O Jardim Zoológico apoia a conservação in situ de Micos-leões desde 1994, através de um programa que inclui estudos de comportamento e nutrição, implementação de corredores de floresta e reintrodução de animais no habitat.
O Okapi é um animal muito interessante e que desperta a curiosidade de todos os que visitam o Jardim Zoológico. Apesar das riscas pretas e brancas que apresenta nas patas traseiras sugerirem uma proximidade às zebras, este animal pertence à família das girafas.
Da próxima vez que for ao Jardim Zoológico procure este animal curioso que parece ter patas de zebra, mas na realidade pertence à família das girafas, um girafídeo.
O pescoço comprido do okapi (do latim Okapia johnstoni) ajuda a chegar às copas das árvores, os cornos são para se defender e a língua, com cerca de 30 centímetros, ajuda a comer e a manter os olhos e o nariz bem limpos!
O okapi habita as florestas densas da República Democrática do Congo e desenvolveu diferentes técnicas de sobrevivência. Sabe para que servem as riscas pretas e brancas?
Para se camuflarem na vegetação, aproveitando a luz e a sombra do copado. Estes animais são tão discretos e solitários que só foram descobertos em 1991.
A 15 de agosto nasceu, para ficar na história do Jardim Zoológico, uma cria de peso: um macho de Rinoceronte-branco, que passou os 40 kg com poucos dias de vida. Agora, pode ser vista a explorar a instalação juntamente com Andile, a sua mãe, nascida no Jardim Zoológico em 2014.
O Rinoceronte-branco é o segundo maior animal terrestre, logo a seguir ao Elefante-africano, sendo o macho maior do que a fêmea. À semelhança do maior da savana, podemos observar pelos apenas nas orelhas e na ponta da cauda.
Destaca-se do Rinoceronte-indiano, a outra subespécie que pode ser observada no Zoo, pelo lábio superior reto e preênsil e o facto de apresentar dois chifres frontais, que podem atingir um metro e meio de comprimento.
O Rinoceronte-branco é a espécie de rinoceronte mais sociável. As fêmeas estão geralmente acompanhadas pelas suas crias mais recentes e os machos dominantes são solitários.
O Koala é um dos animais presentes na Arca de Noé de Lisboa, o Jardim Zoológico. Esta espécie oriunda da zona costeira leste da Austrália é conhecida pela sua calma e pelas suas muitas horas de sono.
O koala é uma das cerca de 250 espécies de marsupiais conhecidas. A sua calma corresponde a uma perfeita gestão de energia. Devido ao baixo valor nutritivo da dieta, composta basicamente por rebentos e folhas de eucalipto, dorme a maior parte do tempo e chega a estar inativo 18 horas por dia.
De hábitos sobretudo noturnos, o koala é solitário mas não se importa de viver em pequenos grupos. No período de acasalamento, os machos marcam os ramos das árvores com o seu odor e emitem sons muito característicos.
No final do século XIX, havia populações numerosas, mas a desflorestação, os fogos, as doenças e a caça dispersaram os koalas e quase os levaram à extinção no inicio do século XX.
Classificada como Pouco Preocupante pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), a espécie contou com medidas de conservação específicas para a recuperação da população.
Ameaçado no seu habitat natural, esta espécie corre grandes perigos de extinção. Ao coordenar o Programa de Reintrodução do Leopardo-da-pérsia, o Zoo faz história!
O Leopardo-da-pérsia é uma das cinco subespécies de leopardos que se conhecem, e também a de maiores dimensões.
Habita em zonas montanhosas incluindo climas secos e áridos e florestas temperadas. É um animal robusto com membros curtos e poderosos sendo de notar o tamanho da cauda que equivale a cerca de 60 a 75% do tamanho total do corpo.
Esta é uma espécie crepuscular ou até noturna e comporta-se como um caçador oportunista. Delimita o seu território com urina, mas também com marcas feitas pelas suas garras. As fêmeas progenitoras amamentam as suas crias durante 3 a 6 meses, mas continuam com as crias ao seu cuidado, e dela dependentes, durante o primeiro ano de vida.
Infelizmente, esta espécie é ameaçada pela redução do habitat natural, pela caça para o comércio ilegal da pele e dos ossos, bem como pela perseguição direta por ser considerado um predador do gado doméstico e uma ameaça às povoações.
O Jardim Zoológico coordena o Programa de Reintrodução do Leopardo-da-pérsia, um Programa cuja importância é evidenciada pelas ameaças no habitat natural.
O convite surgiu em 2012, justificado pela vasta experiência do Jardim Zoológico na reprodução desta espécie, e a entrada no projeto ficou assinalada pela cedência do casal reprodutor residente, ao Centro de Conservação de Leopardos-da-pérsia em Sochi, Rússia.
O casal, Andrea e Zadig, enviado pelo Zoo para Sochi não só teve uma excelente adaptação ao novo habitat, como após nove meses, deu origem às primeiras crias. Estes nascimentos fizeram história uma vez que já não nasciam crias de Leopardo-da-pérsia nesta zona há 50 anos!
A principal missão do Jardim Zoológico é desenvolver um parque, tanto zoológico como botânico, como um centro de conservação, reprodução e reintrodução de espécies em vias de extinção, através da investigação científica e de programas de enriquecimento ambiental. Aliados a estes fatores estão as vertentes pedagógicas e lúdicas.
O Jardim Zoológico foi o primeiro parque com fauna e flora da Península Ibérica e, atualmente acolhe cerca de 2000 animais pertencentes a cerca de 300 espécies. No dia 28 de maio de 2023 celebra 140 anos.
Faça parte da família selvagem do Jardim Zoológico e torne-se um padrinho orgulhoso! O apadrinhamento pode ser individual ou em grupo.
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