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Um Palácio no alto da serra
Um Palácio no alto da serra
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12,5€ €
14€ €
Visita
Nos dias mais límpidos pode desfrutar desta paisagem, que inclui a imensidão do oceano Atlântico. Mas a localização exposta do Palácio leva-o a ser frequentemente fustigado por poderosos ventos ou a estar completamente envolto num misterioso nevoeiro. É esta dimensão operática, sublime, que constitui a atração irresistível da localização do Palácio da Pena.
Os interiores, pelo contrário, revelam a grande preocupação com a intimidade e o conforto que marcaram a arquitetura romântica do século XIX. Os últimos reis que habitaram o Palácio foram o Rei D. Carlos e a Rainha D. Amélia, até ao dia da Implantação da República.
D. Fernando II mandou construir um castelo de fantasia, à semelhança dos que se faziam, à época, na Alemanha, com pontes levadiças e merlões, cuja função era sobretudo decorativa. Por outro lado, dadas as suas preocupações de legitimação política, na qualidade de rei consorte, D. Fernando II apresenta-se à sociedade através da imponência da sua residência privada: um poderoso castelo altaneiro, visível das regiões de Sintra, Lisboa, Cascais e Mafra.
Depois da morte do rei, com a aquisição do Parque e Palácio Pena, pelo Estado, à Condessa d’Edla, segunda mulher de D. Fernando II, e o seu posterior uso pela coroa, a Pena passou a funcionar como um Palácio Real, tal como os Palácio de Sintra ou da Ajuda.
Após a nacionalização dos bens da coroa, em 1910, a Pena – na qualidade de ex-palácio real, ou seja, da coroa – adquiriu o estatuto de Palácio Nacional, uma vez mais à semelhança dos Palácios de Sintra e da Ajuda. No entanto, na sua génese, a Pena é um castelo romântico, de fantasia, que evoca a Idade Média de uma forma lúdica e cenográfica, tal como todos os castelos românticos do século XIX.
D. Carlos, casado com D. Amélia de Orleães, habitou o Palácio com frequência nos períodos de verão durante o seu reinado. Aqui recebeu visitas importantes como a do seu primo, o rei Eduardo VII de Inglaterra, em 1903. D. Carlos utilizou parte do piso inferior do claustro do antigo convento para os seus aposentos, enquanto a rainha ocupou o antigo quarto de D. Fernando no piso nobre. O Príncipe Real D. Luís Filipe e o infante D. Manuel tinham aposentos no torreão. Após o assassinato do rei D. Carlos e do Príncipe Real, em 1908, o Palácio reverteu para D. Manuel II. Mas foi sobretudo a mãe, a rainha D. Amélia, que passou grandes temporadas no Palácio da Pena.
O Parque da Pena é composto por vários jardins e áreas ajardinadas de enquadramento que se estendem por 85 hectares, onde espécies autóctones e exóticas oriundas dos 4 cantos do globo, surgem lado a lado numa composição paisagística luxuriante de referência em Portugal e na Europa. Um extenso sistema de águas que inclui cascatas, tanques, lagos e fontes, a par de pequenos edifícios decorativos, localizados no parque tendo por base uma cuidado sistema de vistas notáveis sublinham a ambiência romântica deste parque histórico, cuja capacidade de seduzir e de maravilhar, mais de um século depois, permanece viva.
O Jardim da Rainha D. Amélia, o Picadeiro, a Cruz Alta, o Alto de Santa Catarina (miradouro preferido da Rainha D. Amélia), a Gruta dos Monges e a Fonte dos Passarinhos são alguns dos locais indicados para visitar.
Obs.: O Palácio Nacional da Pena foi distinguido com o Prémio Cinco Estrelas Portugal 2018.
Bilhete adulto (18 a 64 anos) - 14€; bilhete jovem (de 6 a 17 anos) - 12,5€; Bilhete sénior (maiores de 65 anos); Bilhete família (2 adultos + 2 jovens) - 49€
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Palácio Nacional da Pena
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