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Percorrer o Aqueduto das Águas Livres
Percorrer o Aqueduto das Águas Livres
6
6 €
Visita orientada para toda a família! Marcação obrigatória ao sábado.
O responsável pela maior obra de engenharia hidráulica do mundo feita na época foi Manuel da Maia, considerado um dos maiores arquitetos portugueses de sempre, a mando do rei D. João V.
Aproveite os sábados de manhã para visitar esta obra incomparável e não se esqueça de marcar a visita orientada, por este "Passeio dos Arcos".
Graças a esta obra do século XVIII, os lisboetas viram diminuir o seu problema de carência de água, que condicionava as condições de higiene e salubridade. Por este motivo, era frequente que os habitantes percorressem grandes distâncias para se abastecerem, já que na cidade só havia dois chafarizes.
Inaugurado em 1748, o Aqueduto das Águas Livres funcionou até 1967, altura em que foi retirado do sistema de abastecimento de água.
A maioria das pessoas identifica o Aqueduto pela sua face mais visível, "A arcaria do Vale de Alcântara", situado sobre a atual Avenida Calouste Gulbenkian. No entanto, o Aqueduto apresenta cerca de 58 quilómetros de extensão, atravessando os municípios de Loures, Odivelas, Sintra, Amadora, Oeiras e Lisboa.
A arcaria sobre o Vale de Alcântara tem 941 metros de extensão e é constituída por 35 arcos, dos quais 14 são ogivais e 21 de volta perfeita. Nesse troço há um arco que tem uma altura de 65,29 metros, o que faz dele o maior arco em pedra do mundo!
Mas este não é o único recorde do monumento. O Aqueduto está construído sobre uma importante falha sísmica e, mesmo assim, resistiu intacto ao terramoto de 1755.
Apesar de todos os benefícios da obra, houve quem se aproveitasse para maus fins. As lavadeiras e os hortelões que todos os dias se deslocavam a Lisboa utilizavam o Aqueduto, na zona do Vale de Alcântara, mas, de vez em quando era surpreendidas com a presença de Diogo Alves, um ladrão que ficou famoso até hoje.
Conseguiu fazer uma cópia da chave do Aqueduto, para se esconder e assaltar quem o utilizava como passagem. Era frequente lançar as vítimas do Aqueduto abaixo, fazendo assim confundir os seus atos com um suicídio. Diogo Alves acabou por ser apanhado e condenado à morte, sendo o último condenado à pena capital no nosso país.
Marcação Obrigatória para visitas ao sábado: +351 218 100 215 ou mda.epal@adp.pt. Bom fim de semana!
Para usufruir deste desconto apresente esta página.
9 Set, 23
23 Set, 23
7 Out, 23
21 Out, 23
6 €
AQUEDUTO DAS ÁGUAS LIVRES
O Aqueduto das Águas Livres é um sistema complexo para a captação, condução e distribuição de água para a cidade de Lisboa, destacando-se pela sua majestosa arcaria esculpida em pedra que se eleva sobre o desfiladeiro de Alcântara, uma das imagens icónicas de Lisboa.
A construção deste Aqueduto foi mandada por D. João V no século XVIII e teve seu ponto de partida nas nascentes das Águas Livres, localizadas em Belas, Sintra. Ao longo do século XIX, passou por um longo processo de expansão, conseguindo resistir ao Terremoto de 1755.
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