Título
5 estratégias para promover a autonomia das crianças!
5 estratégias para promover a autonomia das crianças!
Opinião | Cátia Lopo & Sara Almeida, Psicólogas Clínicas
Sempre que promovemos a autonomia das crianças, estamos a capacitá-las e a garantir que - mesmo na ausência dos adultos de referência - serão mais capazes de se desenrascar e até de se protegerem a elas próprias.
Mas, é muitas vezes difícil autonomizar as crianças e garantir que elas dão continuidade a essa autonomia na escola e em contextos sociais, assim, é essencial começarmos por:
Uma criança só pode confiar nas suas próprias capacidades se sentir que os adultos à sua volta confiam de verdade nela. Por isso, comece por autonomizar a criança nas áreas em que sente que ela é realmente capaz e em que lhe pode passar essa confiança sem medos.
Grande parte do processo de autonomização passa por a criança ser capaz de cuidar de si e das suas próprias coisas, no seu dia a dia. Por isso, atribua responsabilidades de acordo com a idade da criança, por exemplo, fazer a sua cama, pôr a mesa para jantar, vestir-se sozinha. As responsabilidades vão crescendo à medida que a criança cresce. E devem sempre ser atribuídas numa perspetiva positiva, por exemplo, “tens novas responsabilidades porque eu sei que tu és capaz!”.
Sempre que uma criança dá passos na sua autonomia devemos reconhecer esses passos e celebrar com a criança, dizendo-lhe por palavras que estamos felizes com a sua conquista e mimando-a com alguma coisa relacional, como por exemplo, o seu jantar favorito.
Sempre que surge uma situação problema, ou um imprevisto, a criança deve ser incentivada a solucioná-lo sozinha. Por exemplo, se a criança deixar verter um copo de água, deve ser incentivada a fazer a limpeza daquilo que sujou. Permitindo assim que a criança se sinta apta a lidar com os obstáculos que surgem no seu dia a dia.
No processo de uma criança se tornar autónoma haverá sempre falhas, é importante dar espaço à criança para falhar e ensiná-la a lidar com a frustração que está inerente a todas as suas falhas. Por exemplo, se a criança faz uma escolha errada, permita que lide com o resultado dessa escolha e mostre-lhe que no futuro poderá fazer uma escolha diferente que terá um resultado diferente e, eventualmente, mais positivo para a criança.
Se nos mantivermos confiantes nas capacidades da criança e alinhados com tudo aquilo que lhe exigimos, a autonomia da criança vai crescendo ao mesmo tempo que a criança cresce e, garantidamente, teremos crianças mais seguras de si e mais capazes perante qualquer desafio que se coloque no seu dia a dia.
Psicólogas Clínicas
Para usufruir deste desconto apresente esta página.
Fique a par, todas as semanas, dos melhores programas e atividades para fazer com os mais novos